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Espanha pode extraditar advogado brasileiro, alvo da Lava Jato

Rodrigo Duran Tacla, que também tem nacionalidade espanhola, é acusado de ter desviado 14 milhões de euros, em esquema de corrupção na Petrobras

Espanha: em abril do ano passado, Duran fugiu do Brasil com destino aos Estados Unidos, indo em seguida para a Espanha (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)

Espanha: em abril do ano passado, Duran fugiu do Brasil com destino aos Estados Unidos, indo em seguida para a Espanha (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)

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EFE

Publicado em 11 de maio de 2017 às 08h21.

Madri - A segunda seção do Tribunal da Audiência Nacional estuda nesta quinta-feira a extradição para o Brasil do suposto mentor financeiro da trama de corrupção envolvendo a Petrobras, o advogado Rodrigo Duran Tacla, preso em Madri em novembro do ano passado pelo desvio de 14 milhões de euros.

Duran, que também conta com nacionalidade espanhola, foi detido em um luxuoso hotel de Madri por seu suposto envolvimento na maior trama de corrupção na história do país e que já foram condenados diretores da estatal e das principais construtoras do Brasil, além de vários políticos, através da Operação Lava Jato.

Ele é acusado como crimes de lavagem de dinheiro, propinas e formação de quadrilha, por comandar os pagamentos de comissões a políticos e empresários brasileiros, em troca de adjudicação de obras públicas no Brasil e no exterior.

Em abril do ano passado, Duran fugiu do Brasil com destino aos Estados Unidos, indo em seguida para a Espanha. Ele foi preso no centro de Madri, antes fazer nova viagem, já que tinha passagens marcadas para deixar o país.

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