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Ex-presidente do BNDES nega ação de Lula em empréstimos

Demian Fiocca presidiu o BNDES nesse período. Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito Fiocca disse que a política do banco é impessoal e republicana


	Luiz Inácio Lula da Silva: Demian Fiocca lembrou que, à época, o país enfrentava um cenário de crise econômica internacional e que o BNDES foi usado como instrumento de enfrentamento das dificuldades provenientes do período
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Luiz Inácio Lula da Silva: Demian Fiocca lembrou que, à época, o país enfrentava um cenário de crise econômica internacional e que o BNDES foi usado como instrumento de enfrentamento das dificuldades provenientes do período (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 15h11.

O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Demian Fiocca negou hoje (3) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha interferido na liberação de empréstimos da instituição de 2006 a 2007.

Demian Fiocca presidiu o BNDES nesse período. Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, que apura supostas irregularidades em operações da instituição, Fiocca disse que a política do banco é impessoal e republicana e que as condições para concessão de crédito são as mesmas para todo tipo de empresa.

O relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA), classificou de escalada insustentável o ritmo de empréstimos aprovados na gestão de Fiocca.

Segundo Rocha, o BNDES desembolsou R$ 51,3 bilhões em 2006 e R$ 64,9 bilhões em 2007, valores que levaram o Tesouro Nacional a intensificar o aporte de capital no banco.

Demian Fiocca lembrou que, à época, o país enfrentava um cenário de crise econômica internacional e que o BNDES foi usado como instrumento de enfrentamento das dificuldades provenientes do período e destacou que a instituição tem volume de recursos suficientes para atuar sem o Tesouro Nacional.

Durante todo o seu depoimento, Fiocca rebateu comentários feitos pelos parlamentares que ligavam o banco à Ação Penal 470, o processo do mensalão, e às denúncias de corrupção na Petrobras. “Considero absolutamente injusto e equivocado procurar associar corrupção ao BNDES”, disse Fiocca.

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