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Publicado em 3 de outubro de 2025 às 08h58.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou nesta sexta-feira, 3, que começou a disponibilizar 2.500 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto para o tratamento de pacientes intoxicados por metanol.
A medida visa assegurar a continuidade do atendimento a vítimas de envenenamento, que requerem esse antídoto nas primeiras horas após o consumo da substância. Segundo o governo, até então, os serviços de referência do estado paulista já contavam com 500 unidades em estoque.
“As primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas e o Estado de São Paulo está preparado com estoque do antídoto contra intoxicação por metanol” disse Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde.
Além do reforço nas ampolas, a Secretaria de Saúde de São Paulo informou também que implementou uma melhoria na infraestrutura laboratorial, permitindo a análise de amostras de sangue ou urina em até uma hora.
O Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF), da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, realiza a detecção da substância por cromatografia gasosa, um método altamente eficaz. A coleta é feita nas unidades de saúde e o Instituto Adolfo Lutz coordena o transporte das amostras até o laboratório.
Até o dia 2 de outubro, o estado confirmou 11 casos de intoxicação por metanol, com um óbito.