Brasil

Graça Foster está reunida com Dilma no Palácio do Planalto

A Petrobras está no foco das denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, envolvendo situações de corrupção


	Graça Foster: ela foi chamada a Brasília por Dilma para conversa sobre a situação da Petrobras
 (Pedro França/Agência Senado)

Graça Foster: ela foi chamada a Brasília por Dilma para conversa sobre a situação da Petrobras (Pedro França/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 15h34.

Brasília - A presidente da Petrobras, Graça Foster, está reunida na tarde desta terça-feira, 3, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

A situação da presidente da estatal se agrava a cada dia, diante dos problemas que estão sendo enfrentados pela empresa.

Hoje, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que o rating da Petrobras pode ser novamente rebaixado se a relação dívida líquida/Ebitda da companhia ficar acima de 5 vezes por um período prolongado.

A afirmação consta de um relatório que visa responder perguntas frequentes dos investidores sobre a companhia.

A estatal está no foco das denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, envolvendo situações de corrupção.

Durante o fim de semana, a presidente Dilma, que ainda resistia em manter a amiga por mais um pouco de tempo no cargo, reconheceu que a atual presidente da estatal perdeu condições políticas para continuar no posto.

Mais cedo, o Palácio do Planalto negou que Graça Foster fosse deixar o cargo.

O fato é que Graça sofreu mais um grande desgaste político e se enfraqueceu ainda mais ao tentar considerar que foi de R$ 88 bilhões o prejuízo da estatal por causa dos desvios que estão sendo anunciados, ao declarar que a exploração de petróleo cairá "ao mínimo necessário" e ao anunciar que vai cortar investimentos e desacelerar projetos, na semana passada.

O fato é de que a saída de Graça Foster da Petrobras é só questão de tempo ou até de horas.

Graça Foster foi chamada a Brasília por Dilma para uma conversa sobre a situação da empresa.

Inicialmente, a ideia era mantê-la no cargo para ela continuar funcionando como um "colchão", uma barreira para que a crise da empresa não atinja o Planalto e a própria presidente Dilma Rousseff diretamente.

O fato é que a situação de Graça é muitíssimo complicada e a presidente Dilma já estaria buscando um nome para substituí-la, já que a sua situação é praticamente insustentável.

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