Brasil

Nível do Guarapiranga cai pelo 2º dia consecutivo

O reservatório perdeu volume, mas o Cantareira e o Alto Tietê permanecem estáveis


	Guarapiranga: Sabesp queda de 0,2 ponto porcentual no volume de água represada
 (.)

Guarapiranga: Sabesp queda de 0,2 ponto porcentual no volume de água represada (.)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 12h53.

São Paulo - Responsável por abastecer 5,8 milhões de pessoas, atualmente o maior número entre os mananciais de São Paulo, o Sistema Guarapiranga perdeu volume armazenado de água pelo segundo dia consecutivo, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, publicado nesta quarta-feira, 29. Outros três reservatórios também sofreram baixa, enquanto o Cantareira e o Alto Tietê ficaram estáveis.

De acordo com os dados da Sabesp, o Guarapiranga registrou queda de 0,2 ponto porcentual no volume de água represada. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 76,8% da capacidade, ante 77% na terça-feira, 28. No dia anterior, o manancial já havia caído de 77,1% para 77%.

Não choveu sobre a região nas últimas 24 horas. A pluviometria acumulada do mês, no entanto, é duas vezes maior do que o volume esperado. Ao todo, foram 88,4 milímetros, enquanto a média histórica de julho, que corresponde a período seco, é de apenas 42,1 mm.

Cantareira

Com pluviometria do dia de apenas 0,2 mm, o Cantareira estacionou em 18,8% da água armazenada, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. Esse número considera duas cotas do volume morto (de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões), adicionadas no ano passado.

No cálculo negativo do sistema, o Cantareira sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e está com - 10,5%. Já de acordo com o terceiro índice, o manancial também sofreu baixa de 0,1 ponto, chegando a 14,5%. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

Em julho, o Cantareira só registrou alta uma vez. Ainda assim, a Sabesp pediu aos órgãos reguladores para aumentar a captação de água do sistema no próximo mês e suspender a redução que havia sido determinada para setembro, na tentativa de aliviar o Sistema Alto Tietê, que vive crise ainda mais severa.

Outros mananciais

Pelo terceiro dia consecutivo, o Alto Tietê se mantém estável em 18,5% da capacidade - número que leva em conta uma cota de volume morto, de 39,4 bilhões de litros, adicionada em dezembro. Os demais sistemas, contudo, tiveram queda.

A maio delas foi no Alto Cotia, que caiu 0,3 ponto porcentual. Essa foi a terceira baixa seguida do manancial, cujo nível já baixou 0,9 ponto só nesse período. Nesta quarta, ele opera com 62,2% da capacidade, contra 62,5% no dia anterior.

Tanto o Rio Grande quanto o Rio Claro caíram 0,1 ponto. Enquanto nível do primeiro desceu de 90,1% para 90%, o segundo foi de 72,3% para 72,2%.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaChuvasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoServiços

Mais de Brasil

Recuperação da popularidade de Lula perde fôlego e reprovação chega a 40%, diz Datafolha

Itamaraty entrega a autoridades italianas pedido de extradição de Carla Zambelli

Moraes diz em julgamento no STF que redes sociais permitem ações 'criminosas' contra crianças

MP do governo prevê mudança em cargos da Receita Federal com custo de R$ 12,9 milhões por ano