Brasil

Quanto custa uma multa por não usar cinto de segurança?

A infração por não usar cinto de segurança é considerada grave

Diandra Guedes
Diandra Guedes

Colaboradora

Publicado em 26 de novembro de 2024 às 15h00.

O trânsito conta com várias regras para manter as ruas, estradas e rodovias controladas, e preservar a segurança do motorista, passageiros e pedestres. Uma das mais importantes quando se está dirigindo ou de carona com alguém é usar o cinto de segurança.

O uso do equipamento se tornou obrigatório em 1998, quando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) implementou a norma a todos os ocupantes do veículos e em todas as vias do país. Caso um motorista ou passageiro descumpra a lei terá que pagar uma multa no valor de R$ 195,23.

A infração está prevista no artigo 65 do CTB e é considerada grave. Além do pagamento, o condutor do veículo recebe cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Também é considerada uma infração não usar o cinto de segurança de forma correta. Isso acontece ao não encaixar a fivela no fecho corretamente, deixar a parte diagonal embaixo do braço, entre outras infrações. 

Caso mais de uma pessoa esteja sem cinto de segurança dentro de um veículo, a multa é dada ao automóvel como um todo e não para cada passageiro. Nesse caso, a infração costuma ser aplicada em viagens feitas de ônibus, vans, transportes coletivos, entre outros.

Quanto tempo eu tenho para pagar a multa?

Assim que uma multa pelo não uso do cinto de segurança for registrada, o infrator tem até 30 dias para efetuar o pagamento do valor, o que pode ser feito no Detran local, em bancos, caixas eletrônicos, aplicativos e internet banking.

Por que usar o cinto de segurança?

O cinto de segurança precisa ser usado para proteger a integridade do passageiro em caso de colisão, ou ainda freadas bruscas. Sem o uso do acessório, a vítima pode ser lançada para fora do veículo, dependendo da gravidade do impacto, e também prejudicar a segurança coletiva.

Todos os passageiros precisam usar o cinto de segurança no veículo, inclusive quem está no banco de trás. No caso de crianças que não atendam à altura mínima exigida, de 1,45 metro, é obrigatório o uso de cadeiras especiais para carros. No caso de pessoas com nanismo, recomenda-se usar assentos com elevação para que estas se sintam mais confortáveis com o cinto.

Acompanhe tudo sobre:Carrosacidentes-de-transitoTrânsito

Mais de Brasil

Conselho de Ética avalia abertura de processo contra Eduardo Bolsonaro

Relator afirma que votação de PL da anistia pode ser adiada diante de impasse sobre texto

Moraes suspende lei sancionada pelo governo de SP que regulamentava mototáxi

Censo da Educação Superior: quais estados têm mais alunos matriculados na universidade? Veja a lista