Brasil

Índios saem, e manifestantes e policiais entram em conflito

A polícia usa bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e bala de borrachas para conter os manifestantes, que fizeram uma corrente humana no meio da pista

Policiais do Batalhão de Choque cercam prédio do antigo Museu do Índio: construído no século 19, o prédio abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. (Vladimir Platonow/ABr)

Policiais do Batalhão de Choque cercam prédio do antigo Museu do Índio: construído no século 19, o prédio abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. (Vladimir Platonow/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 12h41.

Rio de Janeiro - Manifestantes que acompanhavam, do lado de fora, a saída de indígenas do prédio do antigo Museu do Índio ocuparam a Avenida Radial Oeste - uma das principais e mais movimentadas da cidade do Rio, que passa ao lado do museu. Todos os índios saíram pacificamente, e o imóvel está vazio.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar usa bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e bala de borrachas para conter os manifestantes, que fizeram uma corrente humana no meio da pista. Eles estão sendo retirados à força. Jornalistas também foram atingidos e o clima é de confusão.

O prédio estava cercado desde às 3h por policiais do Batalhão de Choque. Por ordem da Justiça Federal, o imóvel deveria ser desocupado ainda hoje (22), a pedido do governo do estado do Rio de Janeiro, que deseja reformar o local para receber o Museu Olímpico.

Construído no século 19, o prédio abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. Já como museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro.

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