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Instituto Lula afirma que ex-presidente depôs sobre mensalão

O depoimento foi prestado na última terça-feira, 9, quando esteve na capital federal, na sede da PF, confirmou a assessoria de imprensa do Instituto Lula


	Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento foi prestado na última terça-feira, 9
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento foi prestado na última terça-feira, 9 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 16h14.

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ouvido pela Polícia Federal na condição de testemunha em um dos inquéritos complementares do mensalão

O depoimento foi prestado na última terça-feira, 9, quando esteve na capital federal, na sede da PF, confirmou a assessoria de imprensa do Instituto Lula.

Desde fevereiro, a PF tentava ouvir Lula no inquérito que investiga a suspeita de repasses ilegais da Portugal Telecom ao PT. Ele não é alvo da investigação em andamento.

Como ex-presidente, o petista teve prerrogativa de negociar a data em que seria ouvido.

O depoimento da última terça-feira foi noticiado pela revista Época.

No dia 3, ele recebeu a carta precatória assinada pelo delegado federal Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho, chefe da área de repressão a crimes financeiros e desvios de recursos públicos em São Paulo, e se comprometeu a comparecer na PF na última terça-feira.

Em setembro, antes das eleições, Lula disse que não tinha recebido convite para depor à PF, mas que estava "tranquilo". Para ele, havia conotação política na divulgação do caso.

"Certamente, o objetivo de quem manda vocês fazerem a pergunta para mim é eleitoral. O que não é o comportamento da Polícia Federal", afirmou.

"Quando você quer fazer uma investigação séria, você não se preocupa com o período eleitoral. Não tem data, não tem limite, não tem eleição. Eu estou tranquilo."

A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público Federal com base em denúncia do operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza.

Em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República em 2012, Valério acusou o petista de intermediar pagamento de R$ 7 milhões da telefônica ao PT.

O objetivo seria pagar dívidas de campanha. O conteúdo do depoimento foi revelado pelo Estado em 11 de dezembro daquele ano.

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