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Investigação de Petrobras e SBM sairá em 90 dias, diz Hage

A investigação começou na semana passada e aprofundará a sindicância interna da Petrobras, que durou 45 dias e concluiu não ter havido recebimento de propina


	Jorge Hage: a CGU vai apurar não apenas conduta dos empregados, de integrantes e ex-integrantes da direção da estatal, mas também SBM e seus representantes no Brasil
 (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Jorge Hage: a CGU vai apurar não apenas conduta dos empregados, de integrantes e ex-integrantes da direção da estatal, mas também SBM e seus representantes no Brasil (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 15h38.

Rio - O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, disse na tarde desta terça-feira, 8, no Rio, que as investigações dos contratos da Petrobras com a empresa holandesa SBM Offshore e do suposto recebimento de propina por funcionários da estatal deve levar 60 dias (30 iniciais mais prorrogação).

"O timing da investigação dos órgãos públicos não é o mesmo da imprensa. Temos de respeitar o direito à ampla defesa."

A investigação começou na semana passada e aprofundará a sindicância interna da Petrobras, que durou 45 dias e concluiu não ter havido recebimento de propina.

A CGU vai apurar não apenas a conduta dos empregados, de integrantes e ex-integrantes da direção da estatal, mas também a SBM e seus representantes no Brasil. Funcionários serão chamados a prestar informações.

"Vamos chegar às chamadas intermediárias às quais a SBM diz que pagou. O que não significa que daí tenha saído suborno a funcionários da Petrobras", disse Hage, que garantiu dizendo que o caso não acabará impune. "Não tenham receio, isso não vai acontecer."

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