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Maior entidade da magistratura defende fortalecer Justiça do Trabalho

Na quinta, 3, o presidente Jair Bolsonaro em entrevista sinalizou que pode discutir o fim da Justiça do Trabalho

Justiça: a nota pública é subscrita pelo presidente da AMB, juiz Jayme de Oliveira (simpson33/Thinkstock)

Justiça: a nota pública é subscrita pelo presidente da AMB, juiz Jayme de Oliveira (simpson33/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2019 às 10h58.

São Paulo - A principal e mais influente entidade dos juízes em todo o País, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), divulgou nota pública nesta sexta, 4, em que defende o 'fortalecimento' da Justiça do Trabalho.

Na quinta, 3, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que pode discutir o fim da Justiça do Trabalho. Em entrevista ao SBT, Bolsonaro também afirmou que quer aprofundar a reforma da legislação trabalhista.

A AMB, que reúne cerca de 15 mil magistrados das esferas estadual, trabalhista, federal e militar, acentua que 'a Justiça do Trabalho, desde sua implantação no Brasil, tem prestado excelentes serviços à cidadania e à evolução do processo democrático brasileiro'.

A nota pública é subscrita pelo presidente da AMB, juiz Jayme de Oliveira.

"O inconformismo com decisões judiciais é próprio da natureza humana, de maneira que a insatisfação e a crítica são normais pelo vencido ou por quem se vê contrariado pela decisão judicial", assinala Jayme de Oliveira.

O líder da magistratura pondera que 'avalia-se o amadurecimento de uma democracia quando as decisões judiciais são respeitadas e impugnadas pelos próprios mecanismos internos previstos nas leis e na Constituição do país'.

"O fato de se ter uma Justiça própria para as questões trabalhistas revela especialização necessária e em conformidade com a história do Brasil, tanto quanto acontece com as Justiças Militar e Eleitoral, características do modelo brasileiro", destaca a nota da AMB.

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