Brasil

Malha aérea para atender Copa será definida em janeiro

Clientes poderão ter a oferta de passagens aéreas para essas localidades a tarifas mais acessíveis


	Avião decolando no aeroporto de Congonhas: voos disponíveis atualmente para o período dos jogos da Copa não correspondem ao que será ofertado na ocasião
 (Paolo Fridman/Bloomberg)

Avião decolando no aeroporto de Congonhas: voos disponíveis atualmente para o período dos jogos da Copa não correspondem ao que será ofertado na ocasião (Paolo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 19h19.

Brasília - As companhias só terão disponível a malha aérea para as cidades sede da Copa do Mundo em janeiro, quando os clientes poderão ter a oferta de passagens aéreas para essas localidades a tarifas mais acessíveis. Essa é a expectativa do governo, após reunião nesta quinta-feira, 31, com representantes das companhias aéreas e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para discutir o tema.

"A tendência é ter mais oferta. Com mais oferta, o preço pode vir a cair", disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys. Os voos disponíveis atualmente para o período dos jogos da Copa não correspondem ao que será ofertado na ocasião.

Na reunião, ficou definido que, após o sorteio das chaves da Copa, marcado para 6 de dezembro, as empresas aéreas terão 15 dias para pedir o remodelamento da malha aérea para que possam se adequar ao calendário do evento esportivo. Daí a expectativa de que somente em janeiro essa malha esteja disponível. A orientação para quem planeja viajar durante a Copa é que espere a definição.

Ficou acertado também que, na próxima terça-feira, 05, as companhias aéreas deverão entregar o modelo da comunicação que será feita aos clientes para informar que os voos atualmente disponíveis não correspondem à malha aérea da Copa.

Segundo relato da Abear, pela experiência de outros torneios mundiais, o tráfego aéreo tende a diminuir nos locais onde não há jogos. No Brasil, cerca de 70% do tráfego aéreo provém de turistas de negócios e eventos. "Majoritariamente teremos a substituição de turistas de terno e gravata por turistas com camisa da seleção", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. A expectativa da entidade é de que, mesmo na Copa, a taxa de desocupação dos voos, que atualmente é de 20% a 25%, se mantenha.

A Anac também se comprometeu a fazer, a partir de dezembro, o monitoramento de 15 em 15 dias dos preços dos bilhetes vendidos para voos no País entre junho e julho de 2014. Atualmente, o acompanhamento é feito mensalmente.

Acompanhe tudo sobre:Setor de transporteVeículosAviaçãoTransportesAviõesAeronáuticaAnac

Mais de Brasil

Hugo Motta diz que Câmara vota IR na quarta mesmo sem acordo sobre anistia

Governo prevê repasse para universidades e agências federais 53% menor em 2026 do que em 2014

Ibama aprova simulação da Petrobras na Margem Equatorial, último passo para licença de exploração

Lula diz que reunião com Trump ocorrerá 'o mais rápido possível e vai correr bem'