Brasil

Manifestação em São Paulo chega a 100 mil pessoas, diz PM

A Avenida Paulista continua com muitas pessoas protestando. Parte dos ativistas se deslocam do local até a Câmara dos Vereadores, na região central da cidade

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 21h59.

São Paulo – A manifestação que ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, reúne cerca de 100 mil pessoas segundo a Polícia Militar (PM). De acordo com a corporação, apenas um incidente grave ocorreu durante a passeata: um conflito entre membros de um partido político e um grupo supostamente de extrema direita. Uma pessoa saiu ferida e foi socorrida pela PM.

Na Avenida Paulista, a manifestação está dividida em dois blocos distintos: Em um deles, as pessoas hostilizam e protestam contra partidos políticos, a corrupção e gastos excessivos para as obras da Copa do Mundo. Os ativistas desse grupo gritam palavras de ordem contra a presidenta Dilma Rousseff, o prefeito Fernando Haddad, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles pedem mais recursos para a educação e saúde.

A manifestação do segundo grupo, encabeçado pelo Movimento Passe Livre (MPL), partidos políticos e movimentos sociais foi encerrada na Praça Oswaldo Cruz. Nesse grupo estavam os movimentos estudantis, membros de partidos como o PSTU, o PSOL e o PT, o movimento gay e a Central de Movimentos Populares.

No momento, a Avenida Paulista continua com muitas pessoas protestando. Parte dos ativistas se deslocam do local até a Câmara dos Vereadores, na região central da cidade. Há aglomeração de manifestantes também na Avenida Vinte e Três de Maio, que está com o trânsito de veículo interrompido nos dois veículos.

A manifestação foi convocada pelo Movimento Passe Livre (MPL) e comemora a revogação do aumento nas tarifas do transporte público na capital e lembra das pessoas que seguem presas ou sofrendo processo criminal devido às manifestações.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do estado, Geraldo Alckmin, anunciaram ontem (19) a revogação do aumento das tarifas do transporte público. Com isso o valor passa de R$ 3,20 para R$ 3. A decisão vale para ônibus que circulam dentro do município, trens e metrô. Apesar de a revogação já estar valendo, há a necessidade de um período de até cinco dias para que os leitores de passagem sejam ajustados.

Acompanhe tudo sobre:Protestoscidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalProtestos no BrasilTransporte públicoPolícia Militar

Mais de Brasil

Câmara aprova projeto que cria novos cargos comissionados no STJ

Câmara aprova urgência da proposta que amplia punições para quem obstruir trabalhos na Casa

Lula altera texto das big techs, prevê remoção de ofensas com ordem judicial e recua sobre fake news

Pazolini lidera cenários para governo do Espírito Santo em 2026, diz Paraná Pesquisas