Margem Equatorial: veja reações nas redes após autorização para licenciamento (Agência Petrobras/Divulgação)
Redatora
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 17h47.
Última atualização em 21 de outubro de 2025 às 18h28.
A maioria das menções sobre a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração de petróleo na Margem Equatorial pela Petrobras foi neutra, segundo pesquisa do instituto Quaest divulgada nesta terça-feira, 21.
O levantamento mostra que antes da liberação, o debate nas redes era majoritariamente neutro e informativo. Após a autorização concedida pelo Ibama, o número de menções totais sobre licença ambiental e de reações negativas cresceu. Das menções, 63% são neutras, 27% são negativas e 10% positivas.
A região com 2,2 mil quilômetros de extensão, que vai do extremo norte do Amapá ao litoral do Rio Grande do Norte, é considerada a mais nova fronteira marítima de exploração de combustíveis fósseis no Brasil, um "novo pré-sal".
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Margem tem um potencial estimado em 30 bilhões de barris de óleo.
A Petrobras prevê um investimento de US$ 3 bilhões nessa região nos próximos cinco anos e a perfuração de 15 poços no total.
Fonte: Quaest (Quaest)
A pesquisa monitorou as menções e palavras-chave relacionadas ao tema entre 8 e 21 de outubro nas principais redes sociais, como Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, X e YouTube, além de portais de notícias e fóruns digitais.
No período analisado, foram registradas mais de 20 mil menções feitas por 10,1 mil autores diferentes. O pico de menções ocorreu ontem, após o anúncio da autorização da licença ambiental à Petrobras pelo Ibama, com mais de 8 mil interações em um único dia.
As palavras-chave mais mencionadas foram:
A autorização representa uma nova etapa para o avanço da exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial.
Na prática, a autorização permite a perfuração imediata para uma pesquisa exploratória. Nessa fase, a petroleira buscará informações geológicas e avaliará se há petróleo e gás na área em escala econômica. Não há produção de petróleo nesse momento.
A previsão é que todo o processo de perfuração exploratória e o início da produção leve entre sete e dez anos.