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Marun é eleito presidente da comissão especial da Previdência

Homem de confiança do governo, o deputado recebeu 22 votos

Marun: a sessão de instalação foi marcada por questões de ordem da oposição e tentativas de postergar o andamento dos trabalhos (Lucio Bernardo Junior/Agência Câmara)

Marun: a sessão de instalação foi marcada por questões de ordem da oposição e tentativas de postergar o andamento dos trabalhos (Lucio Bernardo Junior/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 17h09.

Brasília - Homem de confiança do governo, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) acaba de ser confirmado presidente da comissão especial da Reforma da Previdência na Câmara. Marun foi eleito com 22 votos.

Ele disputou com os candidatos avulsos Pepe Vargas (PT-RS) - que teve oito votos - e Major Olímpio (SD-SP), que recebeu apenas quatro votos.

A sessão de instalação foi marcada por questões de ordem da oposição e tentativas de postergar o andamento dos trabalhos. A oposição alega que o governo quer votar o projeto à toque de caixa.

Assim que Marun confirmou a indicação de Arthur Maia (PPS-BA) para a relatoria da Proposta de Emenda à Constituição, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) apresentou reclamação formal dizendo que o relator foi financiado por empresas diretamente interessadas na reforma previdência.

Na reclamação, Valente afirma que Maia recebeu recursos na campanha de 2014 de bancos e seguradoras interessadas na mudança das regras da Previdência.

No documento, Valente questiona a isenção do deputado para o exercício da função e faz um apelo para que não seja designado para a relatoria, assim como qualquer deputado que tenha recebido doações de empresas com interesse na reforma da Previdência.

Marun ignorou o pedido e manteve Maia no posto. "O impedimento é uma questão de foro íntimo, o que não é o caso", respondeu Marun.

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