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Meirelles diz que "seria bom" ter Lula nas eleições deste ano

Para o ministro da Fazenda, a participação de Lula no pleito marcado para outubro "elimina esta discussão no futuro"

Meirelles, sobre Lula: "do ponto de vista político, seria bom evidentemente que ele inclusive disputasse" (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles, sobre Lula: "do ponto de vista político, seria bom evidentemente que ele inclusive disputasse" (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 15h46.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que seria bom que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participasse das eleições presidenciais deste ano.

"Do ponto de vista político, seria bom evidentemente que ele inclusive disputasse", afirmou a jornalistas em Londres, ao ser questionado sobre o julgamento do ex-presidente Lula em segunda instância, que ocorrerá na quarta-feira e pode afetar a corrida eleitoral deste ano.

A participação de Lula no pleito, segundo Meirelles, "elimina esta discussão no futuro". "Agora do ponto de vista da Justiça, é outra história. Justiça é independente, soberana, vai tomar sua decisão baseada em todas as evidências disponíveis", acrescentou.

Após encontro com o ministro de Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, em Londres, Meirelles também afirmou houve conversas iniciais sobre possível acordo de livre comércio com o Mercosul, algo que poderá ser efetivado após o Brexit.

Perguntado sobre possível adiamento da votação da reforma da Previdência para novembro, Meirelles disse que a expectativa do governo é que o texto seja votado na Câmara dos Deputados em fevereiro.

"Nós não temos anunciado formalmente planos B porque temos um foco agora, temos uma oportunidade de votar agora e não vamos desviar a atenção", afirmou. "Nossa expectativa é fevereiro, não é novembro", completou em outro momento.

O ministro também voltou a dizer que o governo se debruça sobre outras formas de capitalização da Caixa Econômica Federal que não envolvam a utilização de recursos do FGTS, como retenção de dividendos ou eventualmente cessão de carteiras.

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