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Ministro da Integração vai ao Paraná após tornado que deixou seis mortos

Às 15h, o ministro terá reunião com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos federais

Rio Bonito do Iguaçu: 14,6 mil moradores foram diretamente afetados (Ari Dias/AEN/Reprodução)

Rio Bonito do Iguaçu: 14,6 mil moradores foram diretamente afetados (Ari Dias/AEN/Reprodução)

Publicado em 9 de novembro de 2025 às 13h57.

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, embarcou na manhã deste domingo, 9, para o Paraná, para acompanhar a situação das áreas devastadas pelo tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu e cidades próximas na sexta-feira, 7.

De acordo com nota oficial do governo estadual divulgada neste domingo, o fenômeno deixou seis mortos, 784 feridos e cerca de mil pessoas desalojadas. No total, 14,6 mil moradores foram diretamente afetados.

Às 15h, o ministro terá reunião com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos federais.

O governador Ratinho Jr. (PSD) decretou estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, onde, segundo ele, cerca de 90% das edificações foram danificadas. O decreto foi reconhecido pelo governo federal.

“Estamos aqui para fazer o levantamento local da infraestrutura atingida. Como cerca de 90% da cidade foi afetada, decretei o estado de calamidade pública, que nos permite dar mais celeridade aos atendimentos e à liberação de recursos. Já determinei que a Cohapar estude estratégias para a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para garantir o amparo às famílias”, disse o governador.

No sábado, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também visitou a cidade acompanhada por equipes da Defesa Civil Nacional. Ela informou que o governo federal acionou a Caixa Econômica Federal para agilizar o saque do FGTS por calamidade aos trabalhadores atingidos.

Além disso, o governo estadual encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que autoriza a transferência de até R$ 50 mil por família que perdeu a residência no desastre.

O tornado, classificado inicialmente como de categoria F2, registrou ventos que podem ter ultrapassado 250 km/h, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). A força do fenômeno destruiu casas, postes e veículos, devastando grande parte da área urbana do município, que tem pouco mais de 7 mil habitantes. O tornado é considerado o mais letal ocorrido no estado em trinta anos.

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