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Ministro do STF diz que plebiscito é desnecessário

"Um gasto. Vamos direcionar os recursos aos serviços essenciais", disse Mello, após a solenidade de posse do colega Luís Roberto Barroso


	"A meu ver, não cabe consultar o povo em geral sobre questões estritamente técnicas", disse ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello
 (José Cruz/Agência Brasil)

"A meu ver, não cabe consultar o povo em geral sobre questões estritamente técnicas", disse ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 17h36.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta quarta-feira considerar desnecessária a realização de um plebiscito para consultar o eleitorado sobre a reforma política.

"Um gasto. Vamos direcionar os recursos aos serviços essenciais", disse ele, após a solenidade de posse do colega Luís Roberto Barroso como décimo primeiro integrante da Corte.

Para Marco Aurélio, os parlamentares têm de decidir, numa reforma política, atender aos anseios da sociedade. Contudo, ele é contra a realização de uma consulta popular para ouvir a sociedade sobre pontos a serem discutidos. "A meu ver, não cabe consultar o povo em geral sobre questões estritamente técnicas", disse. A despeito disso, o ministro do Supremo disse que, "sem dúvida alguma", é necessária a realização da reforma política.

Donadon

O ministro do Supremo afirmou que a decisão da manhã desta quarta-feira da Corte, que determinou a prisão imediata do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a mais de 13 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato, "soa como um gesto no combate à impunidade". Na sessão, Marco Aurélio foi o único ministro a votar a favor do recurso apresentado pela defesa do peemedebista.

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