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Morte de operários paralisa duplicação da Raposo Tavares

O embargo será mantido até que seja afastada possível relação das mortes com as condições de trabalho


	Rodovia Raposo Tavares: outros três operários continuavam internados na manhã desta quinta-feira
 (Wikimedia Commons)

Rodovia Raposo Tavares: outros três operários continuavam internados na manhã desta quinta-feira (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 09h58.

Sorocaba  - As obras de duplicação da rodovia Raposo Tavares (SP-270) na região de Presidente Prudente, oeste do Estado de São Paulo, foram embargadas no final da tarde de quarta-feira, 11, pelo Ministério do Trabalho após a morte de dois operários que trabalhavam no local.

Dez trabalhadores da empreiteira OAS, contratada para a duplicação, passaram mal nos últimos dias e foram internados em hospitais da região. Dois deles morreram, mas os atestados de óbito não esclarecem as causas das mortes.

De acordo com a gerência regional do Ministério, o embargo será mantido até que seja afastada possível relação dos óbitos com as condições de trabalho.

Outros três operários continuavam internados na manhã desta quinta-feira, 12 - os demais já receberam alta. As obras são realizadas no trecho do km 475, em Maracaí, ao km 620, em Regente Feijó. Após a segunda morte, na quarta-feira, os 700 trabalhadores fizeram um protesto, fechando a rodovia por duas horas no trevo de Regente Feijó.

O Ministério Público do Trabalho abriu inquérito civil para apurar as mortes. A Concessionária Auto Raposo Tavares (CART), responsável pela duplicação, informou que tomou todas as medidas junto à prestadora de serviço para o atendimento aos trabalhadores, aos familiares das vítimas e no esclarecimento dos casos.

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