Brasil

Morte por febre amarela leva a reforço da recomendação de vacina

O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza

Febre amarela: o ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos (Reprodução/Reprodução)

Febre amarela: o ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos (Reprodução/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 20h23.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 16h28.

A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença.

O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres.

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos.

Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual.

De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela.

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses.

A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada.

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Acompanhe tudo sobre:DoençasSão Paulo capitalFebre amarela

Mais de Brasil

Paraná tem maior redução de homicídios dolosos desde 2007

PEC da Segurança deve ser votada em dezembro por comissão, diz Motta

Provas anteriores do Enem: onde baixar e como usá-las para uma revisão eficaz

Governo poderá mirar no piso da meta fiscal após ajuda do Congresso