Brasil

Movimentações atípicas da Lava Jato somam R$ 51,9 bilhões

O presidente do Coaf não revelou os nomes dos investigados alegando que poderia ficar caracterizado quebra de sigilo


	Um dos alvos da investigação, admitiu Antonio Gustavo Rodrigues, foi o doleiro Alberto Youssef, que já havia sido monitorado em outros processos
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Um dos alvos da investigação, admitiu Antonio Gustavo Rodrigues, foi o doleiro Alberto Youssef, que já havia sido monitorado em outros processos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 17h55.

Brasília - Durante depoimento à CPI da Petrobras, o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, disse que, nos 267 relatórios produzidos pelo órgão às autoridades da Operação Lava Jato, foram investigadas movimentações atípicas que atingem R$ 51,9 bilhões.

Segundo Rodrigues, o levantamento do Coaf abrangeu 8.918 comunicações de movimentações financeiras de 27.579 pessoas física e jurídica. Rodrigues é ouvido na condição de testemunha.

O presidente do Coaf não revelou os nomes dos investigados alegando que poderia ficar caracterizado quebra de sigilo. Aos parlamentares, Rodrigues sugeriu que, se a CPI quiser ter acesso aos relatórios, terá solicite a quebra de sigilo por nome, já que cada relatório pode ter centenas de nomes.

Um dos alvos da investigação, admitiu Rodrigues, foi o doleiro Alberto Youssef, que já havia sido monitorado em outros processos. "Youssef já era famoso, já tinha sido investigado, fez delação no passado, mas ele continuou operando", lembrou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Com sete rios na cota de inundação, Rio Grande do Sul tem 6,5 mil pessoas fora de casa

Santuário Cristo Redentor tem a meta de receber 10 toneladas em campanha do agasalho; veja como doar

Moraes libera visitas a ex-assessor de Bolsonaro preso por tentativa de obstrução de Justiça

SP: Justiça dá cinco dias para prefeitura explicar privatização de escolas