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Na PF, Wesley Batista diz que grupo "atua de forma padronizada"

O empresário negou que o grupo tenha feito uso de informações privilegiadas das delações de seus executivos para operar recompra de ações e dólares

Wesley Batista: na parte da manhã desta quarta-feira, Joesley Batista, irmão de Wesley, também depôs (Paulo Fridman/Bloomberg)

Wesley Batista: na parte da manhã desta quarta-feira, Joesley Batista, irmão de Wesley, também depôs (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 19h35.

São Paulo - O empresário Wesley Batista, acionista da JBS, afirmou em depoimento na Polícia Federal nesta quarta-feira, 9, que o grupo "atua de forma padronizada há mais de cinco anos".

Ele negou que o grupo tenha feito uso de informações privilegiadas das delações de seus executivos para operar recompra de ações e dólares.

A Polícia Federal suspeita que o grupo tenha auferido lucros extraordinários a partir de transações no mercado de ações e câmbio com base na divulgação da delação dos executivos da JBS - episódio que mergulhou o governo Michel Temer em sua pior crise política.

Na parte da manhã desta quarta-feira, Joesley Batista, irmão de Wesley, também depôs.

"Wesley explicou cada operação de recompra de ações e de hedge cambial e os critérios técnicos e econômicos adotados", disse o criminalista Pierpaolo Bottini, advogado dos Batista. "Ele destacou que a empresa atua de forma padronizada há mais de cinco anos e não houve qualquer alteração."

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