Brasil

Nível do Rio Madeira começa a baixar em Rondônia

Cerca de 30 mil pessoas foram afetadas pelas inundações em Rondônia, 6.032 famílias em todo estado, a maioria na capital Porto Velho


	Cheia histórica do Rio Madeira: nível do rio recuou 34 centímetros e registra hoje 19,36 metros. Segundo a Agência Nacional de Água, a máxima alcançada foi 19,7 metros
 (Lunae Parracho / Greenpeace)

Cheia histórica do Rio Madeira: nível do rio recuou 34 centímetros e registra hoje 19,36 metros. Segundo a Agência Nacional de Água, a máxima alcançada foi 19,7 metros (Lunae Parracho / Greenpeace)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 16h53.

Brasília - Há mais de dois meses convivendo com as consequências da cheia do Rio Madeira, a população de Rondônia se prepara para contar prejuízos e voltar à rotina. O nível do rio recuou 34 centímetros e registra hoje 19,36 metros. Segundo a Agência Nacional de Água, a máxima alcançada foi 19,7 metros.

O tenente-coronel Demargli da Costa Farias, da Defesa Civil, prevê que alguns repiques poderão acontecer, mas isso é comum, e não há impacto. O fenômeno do repique é uma cheia repentina, que eleva e também baixa rapidamente o nível da água.

Cerca de 30 mil pessoas foram afetadas pelas inundações em Rondônia, 6.032 famílias em todo estado, a maioria na capital Porto Velho. Foram atingidos também os moradores de Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Costa Marques, Cacoal, Candeias, Jaru, Ji-Paraná e Pimenta Bueno.

Coronel Farias informa que um abrigo único foi preparado para acomodar as 1.646 famílias desabrigadas em Porto Velho. Elas estavam alojadas em escolas, igrejas e outros abrigos emergenciais.

Foram montadas 200 barracas, que acomodam até 10 pessoas cada. O local é equipado com academia, lavanderia, banheiros químicos, espaço para banho e atividades lúdicas para as crianças.

Com a baixa do nível do Rio Madeira, a situação da rodovia BR-364 também começa a ser normalizada. A rodovia é a única ligação de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, cidades rondonienses na fronteira com a Bolívia, e do estado do Acre com o restante do país.

Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e da Polícia Rodoviária Federal estão fazendo um diagnóstico sobre a situação da rodovia nos pontos inundados. Caminhões com eixo mais altos conseguem trafegar, entretanto, por precaução, balsas são utilizadas para a travessia.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisÁguaEnchentesRondônia

Mais de Brasil

Câmara aprova projeto de lei que dificulta aborto legal em crianças

Após megaoperação, Moraes abre inquérito sobre crime organizado no Rio

PEC que flexibiliza privatização da Copasa é aprovada na Assembleia de Minas

Câmara aprova urgência de projeto que dificulta aborto legal em crianças