Brasil

OAB quer saber por que juíza morta no Rio estava sem escolta

Alvo de ameaças, a magistrada era conhecida por seu rigor na atuação contra grupos de extermínios formados por policiais militares

Ophir Cavalcante, presidente da OAB: foi uma barbaridade contra um ser humano e, sobretudo, contra Justiça brasileira e o Estado de Direito (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Ophir Cavalcante, presidente da OAB: foi uma barbaridade contra um ser humano e, sobretudo, contra Justiça brasileira e o Estado de Direito (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 12h38.

Brasília - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, cobrou hoje (12) esclarecimentos sobre os motivos pelos quais a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), assassinada ontem (11), estava sem escolta policial mesmo sendo alvo de ameaças.

A magistrada era conhecida por seu rigor na atuação contra grupos de extermínios formados por policiais militares. A juíza foi assassinada quando chegava em casa em Niterói - na região metropolitana do Rio de Janeiro. Em nota, Cavalcante lamentou a morte da magistrada e pediu imediata apuração sobre os autores e mandantes do assassinato.

“Foi uma barbaridade contra um ser humano e, sobretudo, contra Justiça brasileira e o Estado de Direito. Ceifaram a vida de um magistrado, e não podemos, efetivamente, retornar aos tempos das trevas, conviver com esse tipo de reação, esse tipo de selvageria que agride a Justiça, agride o Estado de Direito”, disse o presidente da OAB.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaOABseguranca-digital

Mais de Brasil

Colômbia: Terremoto de magnitude 6,5 atinge Bogotá

Após maior leilão de mídia aeroportuária da história, Aena quer licitar 400 lojas em aeroportos

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli