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Oficializado candidato pelo Novo, João Amoêdo ataca 'velha política'

Em seu discurso, o empresário fez críticas aos governos do PT, ao candidato do PSL Jair Bolsonaro e à "velha política"

João Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência pelo Novo no encontro do partido, realizado neste sábado (4) (João Amoêdo/Flickr/Divulgação)

João Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência pelo Novo no encontro do partido, realizado neste sábado (4) (João Amoêdo/Flickr/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de agosto de 2018 às 10h39.

São Paulo - Estreante em eleições gerais, o partido Novo formalizou neste sábado, 4, a candidatura de João Amoêdo à Presidência. Em seu discurso, o empresário fez críticas aos governos do PT, ao candidato do PSL Jair Bolsonaro e à "velha política". "O PT destruiu economicamente o País. A velha política afronta a Nação. Mas o cidadão está mais consciente", afirmou.

Amoêdo criticou o posicionamento de Bolsonaro em relação a pautas liberais na economia. "Avaliei as posições dele nos últimos 30 anos porque acho que a gente tem de acreditar naquilo que a pessoa fez, e não no que fala. E acho que ele permanece o mesmo. Ele notou que há uma demanda da população pelo liberalismo. Mas tenho sérias dúvidas de que ele tenha se convertido", disse Amoêdo, que terá como vice o cientista político Christian Lohbauer, também do Novo.

O partido aposta no alto número de eleitores que têm declarado voto branco ou nulo e de indecisos - cerca de 60% nas pesquisas espontâneas de intenção de voto - para conseguir crescer na corrida presidencial. "Nós queremos uma sociedade mais unida", afirmou Amoêdo, em discurso à militância do partido.

Ao minimizar a pontuação nas pesquisas eleitorais, Amoêdo disse que "o 1% dele enche todas as salas em que vai". Fundado em 2011 por um grupo de 181 pessoas que nunca tiveram mandato político, o Partido Novo se recusou a usar recursos públicos na campanha - o financiamento é exclusivamente feito por doações de pessoas físicas - e fazer coligação com outras legendas.

Se por um lado as decisões garantem a narrativa do "novo" na política brasileira, por outro limitou o alcance nacional de uma candidatura centrada no eixo sul-sudeste.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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