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Para Maia, governo deve buscar apoio nos Estados para reforma

Governo definiu idade mínima em 65 anos para homem e 62 para mulheres e proposta deve ser enviada ao Congresso dia 20

Rodrigo Maia: Presidente da Câmara vai negociar tramitação da reforma na Casa (-/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: Presidente da Câmara vai negociar tramitação da reforma na Casa (-/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2019 às 14h34.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2019 às 16h07.

Brasília - Para angariar apoio dos governadores à reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai conversar no fim de semana com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, para incluir pontos de interesses dos Estados na proposta.

Em visita a Teresina, nesta quinta-feira, 14, Maia conseguiu o apoio público do governador petista Wellington Dias, no dia em que o governo anunciou que a proposta que será enviada ao Congresso prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

"A reforma da Previdência é uma necessidade para o Brasil! O dever dos líderes é dialogar em busca de medidas favoráveis aos brasileiros", afirmou Dias, no Twitter.

Maia disse que a aprovação do endurecimento nas regras para a sustentabilidade das contas públicas é essencial para dar "tranquilidade" para que investidores voltem a acreditar no Brasil.

O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não fez menção a prazos para que a proposta seja efetivamente votada durante a reunião que selou a versão final a ser enviada ao Congresso na próxima quarta-feira, dia 20. "Vai haver espaço para o Congresso trabalhar a reforma da Previdência", disse.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também ressaltou que Câmara e Senado vão debater "livremente" os pontos anunciados. "Enfim temos uma idade mínima para aposentadoria. Agora o Parlamento vai se debruçar. Essa proposta é do governo. O Congresso tem de ouvir a sociedade democraticamente, debater e deliberar", disse.

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