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Pivô do 'Mensalão do DEM' vota sem falar com imprensa

Escândalo teve início em 26 de novembro de 2009, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora

O delegado Durval Barbosa presta depoimento à CPI da Codeplan (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O delegado Durval Barbosa presta depoimento à CPI da Codeplan (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h35.

São Paulo - Pivô do escândalo do "Mensalão do DEM" de Brasília, responsável pelos vídeos e revelações que afastaram o então favorito José Roberto Arruda da disputa pelo governo do Distrito Federal (DF), o delegado Durval Barbosa votou hoje em silêncio. Ele chegou uma hora antes de fechar a seção eleitoral. Acompanhado da mulher Kelly Melchior e de seguranças, Barbosa demorou menos de 10 minutos no Centro de Ensino Fundamental, localizado na cidade satélite de Guará.

Questionado sobre o desfecho da eleição no DF e se ainda aparecerão novas denúncias, o ex-secretário de Relações Institucionais emudeceu. Sem pressa e abraçado com a mulher, Barbosa saiu da seção eleitoral sob os flashes de alguns eleitores curiosos. O escândalo do "mensalão do DEM" teve início em 26 de novembro de 2009, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora. Delator do esquema de corrupção, Durval Barbosa denunciou parlamentares e secretários como beneficiários de propinas arrecadadas junto a empresas com contratos com o governo Arruda, que caiu por conta das denúncias.

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