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Polícia Federal paralisa emissão de passaportes por falta de orçamento

Órgão diz que acompanha “atentamente a situação” junto ao Governo Federal

Passaporte: A PF acrescentou que acompanha “atentamente a situação” junto ao Governo Federal para o restabelecimento completo do serviço (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

Passaporte: A PF acrescentou que acompanha “atentamente a situação” junto ao Governo Federal para o restabelecimento completo do serviço (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 19h22.

Última atualização em 18 de novembro de 2022 às 19h27.

A Polícia Federal anunciou nesta sexta-feira, 18, que vai suspender, a partir de amanhã, a confecção de novos passaportes. A medida, segundo o órgão, decorre da falta de orçamento para as atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem.

“O agendamento online do serviço e o atendimento nos postos da PF continuarão funcionando normalmente. No entanto, não há previsão para entrega do passaporte solicitado enquanto não for normalizada a situação orçamentária”, afirma a PF, em comunicado.

A PF acrescentou que acompanha “atentamente a situação” junto ao Governo Federal para o restabelecimento completo do serviço e destaca que os brasileiros atendidos nos postos de emissão até o dia de hoje receberão seus passaportes normalmente. A suspensão das novas emissões passa a valer a partir da zero hora deste sábado.

Nesta sexta-feira, a colunista Bela Megale informou que ministros de Jair Bolsonaro passaram a descrever o governo, após a derrota para Lula, como “totalmente paralisado”. A coluna ouviu chefes de três pastas. Todas relataram que o isolamento de Bolsonaro, que sempre foi centralizador no comando do Executivo, colocou todo o governo em modo de estagnação.

— Nada anda, o governo parou. E ainda falta mais de um mês de trabalho. O clima de velório não passa — resumiu um integrante da alta cúpula do governo, à coluna.

Bolsonaro está, há duas semanas, isolado no Palácio do Alvorada, mas deve voltar a despachar no Palácio do Planalto nos próximos dias, segundo aliados. O ex-ministro e candidato a vice na chapa do presidente, Walter Braga Netto, afirmou que Bolsonaro melhorou da infecção na perna e que “deve voltar logo”.

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