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Polícia investiga esquema entre Youssef e tesoureiro do PT

Objetivo é avaliar se investimentos feitos por fundos de pensão em empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef foram negociados pelo tesoureiro do PT


	 De acordo com a Polícia Federal, parte do dinheiro foi destinado uma consultoria usada por Youssef
 (Wikimedia Commons)

De acordo com a Polícia Federal, parte do dinheiro foi destinado uma consultoria usada por Youssef (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 11h02.

São Paulo - A Polícia Federal abriu uma nova investigação dentro da Operação Lava Jato.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o objetivo é avaliar se investimentos feitos por fundos de pensão de estatais em empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef foram negociados pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Os fundos Petros, dos funcionários da Petrobras, e o Postalis, dos Correios, fizeram aplicações que somam 73 milhões de reais e perderam praticamente todo o investimento.

A reportagem cita ainda que, de acordo com a polícia, parte do dinheiro foi destinado uma consultoria usada por Youssef para repassar propina de empreiteiras e fornecedores da Petrobras a políticos do PT e de outros partidos que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

Em nota, o funddo Petros reiterou que todos os investimentos passam por avaliações de rating externas, respeitam as melhores práticas de governança corporativa, a legislação vigente e os preceitos estabelecidos pelas suas políticas de investimento. "Portanto, suas avaliações de investimento são técnicas".

Em julho de 2010, a Petros aprovou o investimento de R$ 23 milhões no FIDC Trendbank, limitado a 25% do total desse fundo. Os aportes no Fundo ocorreram em agosto/2010, março, abril e maio/2011. A Petros ressalta, ainda, que não houve nenhum aporte no Trendbank no ano de 2012 ou a partir desta data. 

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