Brasil

Prefeitura de SP usará represas para transportar passageiros

De acordo com a justificativa no projeto de lei, em torno de 2 milhões de pessoas podem ser beneficiadas pelo transporte hidroviário


	Represa de Guarapiranga: ideia é iniciar a implantação pela represa
 (Salete Maria do Nascimento/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Represa de Guarapiranga: ideia é iniciar a implantação pela represa (Salete Maria do Nascimento/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 19h25.

São Paulo - A Lei 16.010/14, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad, na semana passada, permite o uso de barcos para transporte de passageiros nas represas e rios que abastecem a Grande São Paulo como forma de reduzir o tempo em trajetos que atualmente demoram até duas horas para serem percorridos, quando poderiam ser feitos em 20 ou 30 minutos, de acordo com o vereador Ricardo Nunes (PMDB), autor da proposta que cria o Sistema Hidroviário de Transportes do Município.

De acordo com a justificativa no projeto de lei, em torno de 2 milhões de pessoas podem ser beneficiadas pelo transporte hidroviário, que será integrado às estações do metrô, à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e aos terminais de ônibus, com bilhete único, vai contribuir para desafogar o trânsito de São Paulo.

A ideia é iniciar a implantação pela Represa Guarapiranga, contemplando a seguir a Represa Billings e os rios Pinheiros e Tietê.

Segundo informações da assessoria de imprensa do vereador, o projeto determina que partindo da Represa Billings sejam criadas hidrolinhas interligando o Rio Pinheiros às estações da CPTM.

A primeira estação seria Jurubatuba, seguindo-se as estações do Socorro e de Santo Amaro, dali interligando com as linhas de trens, ônibus, e metrôs.

Da Represa Guarapiranga podem sair outras hidrolinhas para transporte de quem mora ás margens da marginal Guarapiranga, nos distritos de M’Boi Mirim e Campo Limpo; dos bairros Jardim Ângela, São Luis, Jardim Vera Cruz, Grajaú, Capão Redondo, Marsilac e Parelheiros. A estimativa é de que cada embarcação transportaria cerca de 100 a 200 passageiros.

Elaborada a partir de estudos com o apoio do grupo Metrópole Fluvial e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, a Lei 16.010 devbe ser regulamentada nos próximos 60 dias, determinando como o projeto será implantado e quem financiará as obras.

As possibilidades em análise são a implementação via Parceria Público-Privada ou a concessão para instalação de portos e embarcações, sem custos para o município.

Acompanhe tudo sobre:BarcosHidroviasPrefeiturasTransportes

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro diz estar 'surpresa' com ordem de prisão de domiciliar

'Estou inconformado', diz Valdemar da Costa Neto sobre prisão domiciliar de Bolsonaro

'Não vi problema em postar': Flávio diz que Moraes responsabilizou Bolsonaro por ações de terceiros