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PSOL quer afastamento de políticos citados na lista de Fachin

Líder do partido na Câmara alegou que "não é possível" que reformas importantes como a da Previdência sejam relatadas por indicados da lista de Fachin

PSOL: políticos mencionados e que ocupam postos-chave não têm legitimidade política (PSOL/Divulgação)

PSOL: políticos mencionados e que ocupam postos-chave não têm legitimidade política (PSOL/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de abril de 2017 às 15h00.

O líder do PSOL na Câmara, Glauber Braga (RJ), sugeriu nesta quarta-feira, 12, que mencionados na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edison Fachin, que estão em postos de comando, sejam afastados.

Glauber pediu que ministros, presidentes da Câmara e do Senado, além de relatores de projetos importantes, se dediquem exclusivamente às suas defesas.

"Não é possível que a gente tenha como relator da Reforma da Previdência, que mexe profundamente nos direitos da maioria dos brasileiros, alguém que esteja indicado na lista", disse Glauber referindo-se ao deputado Arthur Maia (PPS-BA).

O líder do PSOL argumentou que os políticos mencionados e que ocupam postos-chave não têm legitimidade política para "tocar essas tarefas".

"Não tem o menor cabimento essas reformas continuarem sendo votadas sem o afastamento desses representantes políticos", insistiu.

O PSOL também anunciou que vai avaliar, caso a caso, os nomes investigados e fazer uma avaliação para possível representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.

O partido também prepara uma medida judicial pedindo que o presidente Michel Temer seja investigado. Temer é citado em dois inquéritos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas não será investigado em razão da "imunidade temporária" que detém na condição de chefe do Executivo.

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