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Rodoanel Leste vai desapropriar 16,7 mi de metros quadrados

Imóveis estão localizados em: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá - estimativa de custo é de R$ 1,1 bilhão

O trecho Sul do Rodoanel foi inaugurado no último ano (Mário Rodrigues/VEJA)

O trecho Sul do Rodoanel foi inaugurado no último ano (Mário Rodrigues/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 10h25.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo vai desapropriar uma área de 16 7 milhões de metros quadrados, o equivalente a 11 Parques do Ibirapuera, para a construção do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas. Os imóveis estão localizados em seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Essa parte do Rodoanel não cruza a capital. A estimativa de custo é de R$ 1,1 bilhão.

O decreto que prevê a desapropriação foi publicado na edição de sábado do Diário Oficial do Estado. A previsão do governo estadual é que esse seja a única leva de imóveis anunciados, a não ser que o consórcio responsável pela obra sinta necessidade de aumentar essa quantidade no decorrer dos trabalhos. O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) citavam um total de 1.071 imóveis que dariam lugar ao empreendimento.

A maior parte deles está em áreas urbanas desses municípios, onde há residências, algumas indústrias e comércio. Uma das desapropriações, por exemplo, vai atingir o terreno onde está a Meiwa Indústria Mecânica, empresa de embalagens e bandejas localizada no km 203 da Dutra, no Jardim Tupi, em Arujá. No município de Itaquaquecetuba, será desapropriada uma área onde fica a Itaquareia Indústria Extrativista de Minérios. O decreto publicado, no entanto, não identificou os proprietários de todos os imóveis atingidos.

O Trecho Leste será a terceira parte do Rodoanel a sair do papel. A nova ligação terá 43,5 quilômetros de extensão a partir de Mauá - onde se ligará ao Trecho Sul - até a Dutra, em Arujá. Motoristas poderão entrar ou sair da rodovia por quatro acessos: na ligação com a Avenida Papa João 23, em Mauá; na Rodovia Henrique Eroles, em Suzano; na Rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba; e no final do Trecho Leste, na altura de Arujá da Dutra. A via seguirá os modelos dos trechos já em operação, com quatro faixas de circulação e limite de velocidade de 120 km/h. Haverá nessa parte 14 pontes e quatro túneis.

O empreendimento total vai custar aproximadamente R$ 4 bilhões, incluídas as desapropriações, e será construído pela iniciativa privada em um regime de concessão - o grupo vencedor da licitação vai administrar e explorar o pedágio do Trecho Sul e em contrapartida terá de construir o Trecho Leste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

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