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Santander Cultural deverá fazer duas mostras sobre diversidade

Termo de compromisso foi assinado após investigação do MP sobre lesão à liberdade de expressão artística no caso Queermuseu

Queermuseu: Santander Cultural se comprometeu a patrocinar duas exposições sobre diferença e diversidade (Santander Cultural/Divulgação)

Queermuseu: Santander Cultural se comprometeu a patrocinar duas exposições sobre diferença e diversidade (Santander Cultural/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 11h12.

Última atualização em 12 de janeiro de 2018 às 14h07.

Em acordo com o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, o Santander Cultural se comprometeu a realizar duas novas exposições sobre diversidade e direitos humanos.

O termo de compromisso foi assinado após investigação do MP sobre lesão à liberdade de expressão artística no caso Queermuseu.

As acusações de apologia à pedofilia, zoofilia e ofensas a símbolos religiosos eram falsas, segundo o Ministério Público.

O Santander Cultural se comprometeu a patrocinar duas exposições sobre diferença e diversidade, que devem permanecer abertas por aproximadamente 120 dias.

Segundo comunicado do Ministério Público, em uma das novas exposições o centro cultural vai abordar a questão da intolerância a partir de quatro eixos centrais: gênero e orientação sexual, étnica e de raça, liberdade de expressão e outras formas de intolerância através dos tempos.

Uma outra exposição tratará sobre as formas de empoderamento das mulheres na sociedade contemporânea, assim como a diversidade feminina, incluindo questões culturais, étnicas e de raça, de orientação sexual e de gênero.

"Ambas as temáticas são altamente relevantes nos dias de hoje", afirmou o procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), Enrico Rodrigues de Freitas, em nota.

"A intolerância, em especial quanto às questões de gênero e orientação sexual, está diretamente ligada ao encerramento precoce da Queermuseu."

Também ficou estabelecido que o Santander Cultural deve manter medidas informativas sobre eventuais representações de nudez, violência ou sexo nas obras que serão expostas. Caso contrário, pagará multa de R$ 800 mil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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