Brasil

Santos quer reduzir em 30% tamanho de prédios

Maior prédio da cidade, que terá 38 andares, está em construção

Um dos objetivos é conter o trânsito, pois a frota de veículos cresce de forma alarmante (CREATIVE COMMONS/EXAME.com)

Um dos objetivos é conter o trânsito, pois a frota de veículos cresce de forma alarmante (CREATIVE COMMONS/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2011 às 09h30.

Santos (SP) - Após um boom imobiliário, que resultou em espigões de mais de 30 andares por toda a cidade de Santos, a prefeitura enviou à Câmara Municipal um projeto para reduzir em até 30% o tamanho dos novos empreendimentos. Segundo o governo municipal, um dos objetivos é conter o trânsito, um problema na cidade onde a frota de veículos cresce de forma alarmante - há um carro para cada 1,6 habitante. O outro é melhorar a "ambiência", ou seja, evitar prédios muito grandes em relação ao entorno, que causem grande impacto visual e prejudiquem a iluminação.

O problema tem sido verificado em algumas vias. A Rua Clay Presgrave Amaral, por exemplo, área nobre no bairro do Gonzaga, atraiu várias torres que formam uma espécie de paredão em relação a antigas casas da via e pioraram o trânsito. No José Menino, torres de 33 andares bloqueiam a vista da praia e do jardim da orla que se tinha desde o Morro do Itararé. O maior prédio da cidade, que terá 38 andares, está em construção.

Os espigões surgiram com a revisão das regras de uso do solo feita em 1998, quando o limite de altura não passou a ser mais um parâmetro para autorizar obras. Os limites de altura de dez andares, de 1968, e de 14 andares, de 1986, deram origem à maioria dos prédios da cidade.

Agora, a prefeitura quer reduzir o aproveitamento das áreas de novos empreendimentos, diminuindo a área total construída em até 30% nas vias mais estreitas da cidade, que representam metade das ruas de Santos. Isso poderá reduzir a altura dos novos prédios, mas as construtoras também poderão reduzir o empreendimento na horizontal, erguendo prédios estreitos.

Nas ruas mais largas, a redução do aproveitamento pretendida é de até 10%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Baixada Santistacidades-brasileirasConstrução civilImóveisIndústriaIndústrias em geralSantos (SP)

Mais de Brasil

Guerra comercial aumentou interesse de investidores no Brasil, diz governador do Piauí

Em depoimento ao STF, Cid diz que Bolsonaro 'sempre buscou fraude nas urnas'

Ao STF, Cid diz que Zambelli e Delgatti debateram fraudes nas urnas com Bolsonaro antes da eleição

Cid diz ao STF que recebeu 'dinheiro' de Braga Netto em plano para monitorar Moraes