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Senado aprova entrada da Bolívia no Mercosul, que depende só da ratificação de Lula

Adesão do país no bloco agora será votada no plenário do Senado

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 28 de novembro de 2023 às 20h34.

O plenário do Senado aprovou nesta terça -feirao protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul. A votação foi simbólica — apenas os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Cleitinho (PL-MG) se manifestaram contra. Agora, com o aceite do Congresso, a proposta segue para ratificação do presidente da República.

O acordo de adesão foi assinado em 2015, em Brasília. No entanto, a entrada precisa ser aprovada pelos parlamentos de todos os países integrantes do Mercosul.

A apoio à adesão da Bolívia no bloco foi promessa feita pelo presidente Lula ao presidente Luis Arce ainda durante as eleições em 2022.

A entrada do país vizinho no Mercosul foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara em setembro de 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB).

Entretanto, a tramitação do projeto travou durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que tinha divergências políticas com o governo boliviano. O PDL só foi ser votado no Plenário da Câmara em outubro deste ano, quando foi aprovado por 323 votos a favor e 98 contra.

Em caso de aprovação no plenário do Senado, será criado um grupo de trabalho com representantes de todos os países membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). A partir disso, o grupo terá 180 dias para definir um cronograma com regras de adesão gradual a serem seguidas pela Bolívia por um período de quatro anos.

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