Brasil

Senado aumenta limite de endividamento do trabalhador

Medida Provisória 661 aumenta o limite de descontos autorizado pelo trabalhador, na folha de pagamentos, para incluir despesas com cartão de crédito


	Plenário do Senado: MP 661 aumentou limite para 40%, mas o acréscimo só poderá ser usado para despesas com cartão de crédito
 (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Plenário do Senado: MP 661 aumentou limite para 40%, mas o acréscimo só poderá ser usado para despesas com cartão de crédito (Waldemir Barreto/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 17h48.

Brasília - O plenário do Senado aprovou hoje (29) a Medida Provisória 661, que aumenta o limite de descontos autorizado pelo trabalhador, na folha de pagamentos, para incluir despesas com cartão de crédito.

Pelas regras atuais, os trabalhadores podem autorizar o desconto de empréstimos, financiamentos ou arrendamento mercantil até o limite de 30%. Com as novas regras, o limite foi aumentado para 40%, mas o acréscimo só poderá ser usado para despesas com cartão de crédito.

Quando a MP passou pela Câmara – foi aprovada no último dia 9 –, os deputados incluíram dispositivo que autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a financiar contratos relativos à compra ou leasing de caminhões.

Os caminhoneiros autônomos, as empresas de transporte de carga e as arrendadoras com receita bruta até R$ 2,4 milhões poderão refinanciar as 12 primeiras prestações a vencer, depois da entrada do pedido de financiamento.

Eles também incluíram dispositivo para proibir o BNDES de se recusar a fornecer informações sobre operações de empréstimo com base em sigilo contratual, incluindo empréstimos para obras no exterior. A emenda aprovada pelos deputados direciona um mínimo de 2,5% dos recursos emprestados pelo BNDES ao custeio de atividades em extensão rural, a taxas subsidiadas.

O texto da MP aprovada também concede crédito de R$ 30 bilhões, da União para o BNDES, em condições a serem definidas pelo ministro da Fazenda. A cobertura das operações se dará mediante a colocação direta de títulos da dívida pública mobiliária federal, em favor do BNDES, cujas características também serão definidas pelo ministro.

Os senadores não fizeram modificações no texto da Câmara, e o projeto de lei no qual a MP foi convertida, após as mudanças feitas pelos deputados, seguirá agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilCartões de créditosetor-de-cartoesCâmara dos DeputadosSenadoLegislaçãoBNDESDireitos trabalhistasLeis trabalhistas

Mais de Brasil

'Florianópolis é um orgulho para o Brasil e para a América', diz ministro do Turismo argentino em SC

Lula diz que Brasil vive 'uma turbulência desnecessária' causada por Trump

Em meio ao tarifaço, Eduardo Bolsonaro publica foto com secretário do Tesouro dos EUA

Governo dos EUA cancela vistos de esposa e filha de ministro Alexandre Padilha