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STJ mantém prisão preventiva dos irmãos Batista

Os empresários foram presos na Operação Tendão de Aquiles por suposto uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro

Irmãos Batista: os irmãos teriam continuado a praticar atividades ilícitas mesmo após assumirem no acordo de delação (Claudio Belli/Agência O Globo)

Irmãos Batista: os irmãos teriam continuado a praticar atividades ilícitas mesmo após assumirem no acordo de delação (Claudio Belli/Agência O Globo)

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Reuters

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 20h14.

São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou nesta terça-feira que negou pedidos de habeas corpus impetrados em favor dos irmãos Wesley e Joesley Batista, na prática mantendo os sócios da JBS em prisão preventiva.

Os empresários foram presos na Operação Tendão de Aquiles por suposta prática do crime de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

Os habeas corpus foram impetrados contra decisões do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, que negou a revogação da prisão preventiva.

A prisão preventiva foi entendida pela Justiça como necessária para assegurar a aplicação da lei penal e garantir a ordem pública, já que os irmãos teriam continuado a praticar atividades ilícitas mesmo após assumirem no acordo de delação premiada o compromisso de não mais cometerem crimes.

O ministro Rogerio Schietti Cruz, que negou o pedido, argumentou que os crimes dos irmãos Batista poderiam acontecer à distância e que medidas alternativas diferentes da prisão não seriam capazes de coibi-los.

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