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Teori autoriza retorno de policiais legislativos ao trabalho

Policiais foram presos com a deflagração da Operação Métis, mas já foram liberados

Teori: na última quinta-feira, ministro suspendeu os efeitos da operação Métis no Senado (Divulgação/STF)

Teori: na última quinta-feira, ministro suspendeu os efeitos da operação Métis no Senado (Divulgação/STF)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 19h40.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, autorizou o retorno ao trabalho de quatro policiais legislativos suspeitos de tentar obstruir a Operação Lava Jato. Eles foram presos com a deflagração da Operação Métis, mas já foram liberados.

Na última quinta-feira, Teori suspendeu os efeitos da operação Métis no Senado. Na decisão, Teori remeteu o processo da 10ª Vara Federal do Distrito Federal para o STF. A defesa do policial Antonio Tavares, um dos presos na operação da Polícia Federal, pedia a anulação do inquérito.

Com a determinação de Teori, todo o material recolhido pelos investigadores deve ser encaminhado ao Supremo. Isso inclui as mais de dez maletas usadas pelos policiais nas varreduras realizadas nos imóveis a pedido de senadores. As maletas seriam usadas para detectar a existência de escutas ambientais.

"Suspensos os procedimentos e os atos que lhes deram causa, o retorno dos policiais legislativos afastados ao exercício regular de suas funções é consequência natural e imediata", escreveu Teori, em despacho assinado nesta sexta-feira, 28. "Todavia, o mesmo não se pode dizer da devolução dos objetos apreendidos, que se acham vinculados ao inquérito de origem", observou o ministro.

Em manifestação encaminhada ao STF, a Advocacia do Senado solicitou que os equipamentos e documentos apreendidos sejam devolvidos à Casa. O ministro pediu que o Ministério Público se manifeste sobre o pedido do Senado.

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