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Trabalhadores fazem paralisação em 10 portos brasileiros

Trabalhadores reclamam haver uma crescente privatização do setor, embora não tenha havido paralisações no porto de Santos


	Porto do Rio de Janeiro: participação incluía os portos do Rio de Janeiro, Salvador e Belém
 (Divulgação/Secretaria dos Portos)

Porto do Rio de Janeiro: participação incluía os portos do Rio de Janeiro, Salvador e Belém (Divulgação/Secretaria dos Portos)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 09h04.

São Paulo - Trabalhadores das companhias docas de 10 portos brasileiros começaram na manhã desta sexta-feira uma greve de seis horas contra o que eles reclamam ser uma crescente privatização do setor, embora não tenha havido paralisações no porto de Santos --o maior do Brasil.

A Federação Nacional dos Portuários (FNP), que organizou o protesto, não reúne estivadores, mas trabalhadores encarregados de liberar a atracação de navios e do controle de acesso aos cais.

"Levantou 10 portos, mas pode ser mais", disse uma porta-voz da FNP, em Brasília.

A participação incluía os portos do Rio de Janeiro, Salvador e Belém, disse ela. Os trabalhadores de Paranaguá --segundo principal porto de grãos do país-- estavam realizando "operação padrão", disse a FNP.

O sindicato Sintraport de Santos (SP), informou que os trabalhadores decidiram não participar.

A FNP convocou uma outra paralisação para 30 de janeiro e fará assembleia em 4 de fevereiro para decidir sobre uma greve por tempo indeterminado.

Trabalhadores portuários têm, com frequência, reclamado dos esforços do governo federal para atrair investimentos privados nos portos públicos do país, com recursos que as autoridades consideram necessários para elevar a eficiência dos terminais.

A greve desta sexta-feira é focada nos planos do governo de permitir contratação de segurança terceirizadas para os terminais.

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