Brasil

União libera R$ 2,168 bi em gasto do Orçamento de 2010

Ministérios não conseguiram utilizar a verba no ano passado, por isso foram autorizadas a usar agora

Os gastos liberados beneficiam 12 ministérios, além de empresas estatais (Ana Araújo/Veja)

Os gastos liberados beneficiam 12 ministérios, além de empresas estatais (Ana Araújo/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 12h35.

O governo liberou hoje R$ 2,168 bilhões em gastos referentes ao Orçamento do ano passado. Segundo o Ministério do Planejamento, são compromissos que os ministérios não conseguiram honrar até o dia 31 de dezembro, por isso a verba foi liberada agora. Essa manobra é autorizada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O maior decreto, de R$ 1,662 bilhão, beneficia 12 ministérios. Foram autorizados, por exemplo, gastos para financiar parcialmente obras para o alinhamento do Porto de Santos e para pagar bolsas a policiais que serão treinados para trabalhar nos Jogos Olímpicos de 2016.

As empresas estatais também tiveram liberados R$ 452 milhões. Entre as obras beneficiadas, estão a construção de um terminal de cargas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e obras para implantação de um parque de energia eólica em Casa Nova (BA), além da aquisição de imóveis para o Dataprev (estatal de processamento de dados da Previdência Social).

Foram liberados ainda R$ 53,7 milhões para as companhias de Docas de São Paulo e do Rio de Janeiro e para Furnas Centrais Elétricas, que recebeu R$ 7,8 milhões para implantação de linha de transmissão da usina hidrelétrica de Mascarenhas (MG) a Linhares (ES), com subestação no município capixaba.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilGovernoOrçamento federal

Mais de Brasil

Em depoimento ao STF, Cid diz que Bolsonaro 'sempre buscou fraude nas urnas'

Ao STF, Cid diz que Zambelli e Delgatti debateram fraudes nas urnas com Bolsonaro antes da eleição

Cid diz ao STF que recebeu 'dinheiro' de Braga Netto em plano para monitorar Moraes

Greve de caminhoneiros em Minas Gerais ameaça abastecimento de combustível