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2018 começa com violência e superlotação em presídio de Goiás

O ano começa de forma parecida com 2017, com rebeliões e mortes em presídios

 (Josemar Goncalves/Reuters)

(Josemar Goncalves/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 07h01.

Última atualização em 3 de janeiro de 2018 às 07h16.

O ano de 2018 começa de forma parecida com 2017: rebeliões e mortes em presídios. Se no ano passado, as cenas de bárbarie foram na penitenciária Estadual de Alcaçuz, com 26 mortos (muito deles degolados), agora o problema acontece na Colônia Agroindustrial do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Após briga entre grupos rivais e uma rebelião, nove homens foram mortos e outros 14 ficaram feridos. Segundo a polícia, os presos atearam fogo na cadeia e corpos foram carbonizados. Há 99 foragidos.

Cármen Lúcia, presidente do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça, pediu uma inspeção urgente da penitenciária. Ela deu um prazo de 48 horas para receber um relatório sobre a atual situação do local.

Em novembro de 2017, o CNJ já havia alertado para as condições do presídio. Havia 1.153 detentos, quando o a prisão tem vaga para apenas 468. O órgão também observou que não havia separação entre os detentos primários e os reincidentes.

O Ministério da Justiça diz que monitora a situação e que considera o caso “um problema local”. Infelizmente, problemas locais, como diz o governo, estão espalhados pelo país e acontecem com cada vez mais frequência.

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