Brasil

Votação da reforma trabalhista deve ficar para 2ª semana de julho

A previsão de que a votação ocorrerá apenas na segunda semana do mês é feita por líderes do Senado

José Agripino: para os oposicionistas, o ideal é adiar a votação na esperança de que fatos novos contra o governo apareçam (Geraldo Magela/Agência Senado)

José Agripino: para os oposicionistas, o ideal é adiar a votação na esperança de que fatos novos contra o governo apareçam (Geraldo Magela/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de junho de 2017 às 14h12.

Brasília - Líderes do Senado já assumem que votação da reforma trabalhista deve ficar para a segunda semana de julho. Para evitar confrontos com a oposição e buscar apoio mais consistente na base, a votação, que poderia acontecer na próxima quarta-feira, deve ser adiada.

"Estamos trabalhando com a data de 12 de julho, não deve ser votado antes disso", afirmou o presidente do Democratas, José Agripino (RN). Outros líderes da base confirmaram a informação.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), também afirmou que a oposição tem buscado entendimentos com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Para os oposicionistas, o ideal é adiar a votação na esperança de que fatos novos contra o governo apareçam em investigações e enfraqueçam a base.

"Temos bom diálogo com o presidente Eunício e estamos construindo um entendimento para que a oposição não seja atropelada. Não acredito que essa votação aconteça na próxima semana", disse Lindbergh.

Na sessão de quinta-feira, Eunício adiou a votação do requerimento de urgência para o projeto da reforma trabalhista para a próxima terça-feira, 4. Se todos os prazos forem cumpridos, o projeto poderia ser votado já no dia seguinte. O presidente do Senado afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda não definiu a data da votação.

Acompanhe tudo sobre:SenadoreformasReforma trabalhista

Mais de Brasil

Anvisa suspende diurético bastante usado em hospitais após suspeita de presença de caco de vidro

Após alta, Bolsonaro pede ao STF para receber quatro aliados

Com PEC da Blindagem e anistia no foco, isenção do IR fica em segundo plano na Câmara

PEC da Blindagem: Câmara aprova volta do voto secreto para dar aval a processos contra parlamentares