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Abrasce prevê alta de 19% nas vendas durante a Black Friday

Levantamento também estima crescimento do ticket médio, que deve chegar a R$ 242, valor 5,2% superior aos R$ 230 do ano passado

Setor deve movimentar R$ 2,9 bilhões na data. (Germano Lüders/Exame)

Setor deve movimentar R$ 2,9 bilhões na data. (Germano Lüders/Exame)

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Publicado em 19 de novembro de 2021 às 20h31.

A Pesquisa de Expectativas Black Friday 2021, da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), feita em todo o Brasil, aponta uma estimativa de venda 19% superior ao da mesma data do ano passado. O levantamento também indica que o setor deve movimentar R$ 2,9 bilhões entre os dias 25 e 28 de novembro. Apesar da inflação no período (10,67%), a expectativa é de expansão do volume de vendas, da ordem de 7% sobre 2020.

O comércio nos shoppings deve resultar em um ticket médio de R$ 242, o que representa um valor 5,2% maior que os R$ 230 do ano passado e 4,3% superior ao registrado em 2019, quando as vendas médias foram de R$ 232.

Em relação à Black Friday de 2019, a estimativa é de -13%. Esta queda esperada, no entanto, se deve ao bom desempenho do setor naquele ano. Contudo, observa-se um otimismo maior sobre as datas comemorativas anteriores. Para o Dia das Mães, por exemplo, a baixa esperada era de -19%, no Dia dos Namorados, a expectativa era de -23%, e para o Dia dos Pais, a redução estimada era de -15% em comparação a dois anos atrás.

A data também deve marcar uma alta no volume de frequentadores dos shoppings, pois a expectativa dos lojistas é que o fluxo de pessoas seja 20% superior ao observado em 2020.

Descontos

Em média, segundo o levantamento, devem ser aplicados descontos na ordem de 40% sob os produtos, mas em alguns casos os cortes nos preços podem alcançar até 70%.

Os lojistas devem, em sua maioria, optar por dois canais principais de vendas: o delivery (55%) e o marketplace/vendas online (53%). Os shoppings esperam, ainda, que as seguintes categorias sejam destaques de vendas na Black Friday 2021: eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário.

O presidente da Abrasce, Glauco Humai, classifica como importante as perspectivas do setor para a data pois demonstra que o varejo nos shoppings está em plena recuperação como também há uma predisposição dos consumidores em retornarem cada vez mais aos empreendimentos para efetuarem suas compras e para curtirem as opções de lazer.

“Muito mais que bons números, é uma perspectiva cada vez mais sólida de um crescimento contínuo no setor. Os lojistas e empresários estão animados com o crescimento nas vendas e com o retorno da população, movimento que resulta em vendas, emprego e manutenção de investimentos no varejo brasileiro. A Black Friday é um bom termômetro para as vendas de fim de ano e 2022”, declara.

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