Os creators criam confiança na marca e transformam o 4S em cada etapa (Flávio Florido / Ricardo Yoithi Matsukawa/Jornal de Negócios do Sebrae/SP)
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Publicado em 6 de outubro de 2025 às 07h00.
O funil de vendas está morto. A cada dia, mais e mais profissionais concordam com esta noção. Mas então, o que está entrando no seu lugar?
Em uma época onde o consumidor hiperconectado deixou de seguir uma jornada linear, a grande maioria dos especialistas em marketing está apostando nos ‘4S do Google’:
Os quatro aspectos refletem o comportamento do consumidor moderno, que transita entre entretenimento, inspiração, busca e compra de maneira fluida – o que transforma cada ponto de contato em oportunidade para as marcas.
Para Waleska Pimenta Bueno, sócia da cely, os creators assumem um papel central na eficiência da jornada:
São eles que transformam os 4S em pontos de contato vivos, criando conexões emocionais e aumentando a confiança do consumidor.
"Hoje, o grande diferencial está em compreender que os creators não são apenas porta-vozes, mas pontes entre os desejos do consumidor e os serviços ou produtos que as empresas querem entregar”, explica a sócia da cely, agência especializada em marketing de influência com mais de 9 anos de atuação.
Ao longo da jornada, do primeiro contato com a marca à compra final, diferentes interações criam percepções e despertam interesse.
Nesse processo, os criadores desempenham papel estratégico, aproximando marcas e público, oferecendo legitimidade por meio da validação social e impulsionando a conversão de forma natural.
"Para que essa estratégia seja eficiente, é preciso ir além da visibilidade e trabalhar sob três pilares: autenticidade, relevância e consistência”, explica Waleska.
Em um cenário em que os consumidores são expostos diariamente a uma infinidade de estímulos digitais, a confiança se consolida como diferencial essencial.
Mais do que produtos, eles buscam experiências validadas por pessoas com as quais se identificam, transferindo grande parte do poder de influência para criadores de conteúdo, que se tornam referências na decisão de compra.
O marketing de influência deve ser encarado como um processo contínuo, e não como ações isoladas.
“Trata-se de um movimento Always On, onde criamos um funil de conteúdo para a marca. Dessa forma, os clientes, creators e comunidade evoluem juntos em um ecossistema vivo, sustentado pela relevância em todos os pontos da jornada”, conclui.