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Como o setor alimentício encontrou uma oportunidade no público gamer

Pesquisa aponta água, café, snacks e doces e chocolates (29%) como alimentos preferidos de gamers brasileiros durante partidas

O público gamer é particularmente fã de snacks e energéticos  (mihailomilovanovic/Getty Images)

O público gamer é particularmente fã de snacks e energéticos (mihailomilovanovic/Getty Images)

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Publicado em 10 de novembro de 2025 às 13h00.

O mercado de games brasileiro deve movimentar aproximadamente R$12,7 bilhões em 2025, reforçando o potencial estratégico para grandes marcas. 

Os dados, do da Newzoo, Statista e da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais), são parte do que motiva um segmento que não tem, à primeira vista, nada à ver com os jogos: alimentação

O setor investe cada vez mais em ações pensadas diretamente para a comunidade gamer, como grandes marcas como Red Bull e 3 Corações.

  • Uma consulta à PGB (Pesquisa Games Brasil) apontou que, dentre as bebidas mais consumidas pelos jogadores, se destacam a água (75,8%) e o café (47,3%). 
  • O mesmo estudo demonstra que, dentre os alimentos, os snacks (33,3%) e doces e chocolates (29%) são as opções preferidas para os jogadores.

As preferências mostram uma combinação entre a busca por hidratação e o consumo de bebidas que ajudam a manter o foco e a energia durante as partidas, tal como alimentos fáceis de consumir e que permitem uma saciedade momentânea para o foco nos jogos.

Saem na frente as empresas que produzem estes produtos e entendem o publico gamer

“Mais do que uma necessidade física, comer e beber faz parte da experiência e da conexão emocional que as pessoas criam com os momentos de lazer. É com essa compreensão que marcas tradicionais, como o Grupo 3 Corações, têm enxergado o universo gamer como um território legítimo de diálogo, capaz de aproximar o público por meio de rituais cotidianos e genuínos”, explica Gui Barbosa, Diretor de Parcerias da Gamers Club

O mesmo ocorre no segmento de energéticos, que há anos tem olhado para a comunidade. A Red Bull, por exemplo, possui um histórico consolidado no setor de e-sports.

Ela é patrocinadora de uma das maiores organizações do mundo, a Cloud9, e presente em diferentes jogos como League of Legends (LOL), Valorant, Counter-Strike, EA FC e simuladores de corrida, entre outros. 

Marcas como a Red Bull, que entendem o público gamer como indivíduo e não apenas como estatística, conseguem construir um relacionamento a longo prazo e se tornam referência dentro do segmento, conforme demonstra a própria pesquisa da PGB, no qual a marca foi consolidada como a mais reconhecida do segmento de energéticos por mais de 88% dos gamers, finaliza. 

A aproximação com o segmento gamer representa uma oportunidade para marcas dialogarem com a nova geração de uma maneira autêntica e inovadora, gerando conexões mais profundas com milhões de jogadores. 

Assim, para setores como delivery de comida, food services e fabricantes de snacks, que ainda exploram pouco esse potencial, as longas sessões de jogo e o hábito de consumir alimentos de fácil preparo ou entrega criam um contexto ideal para ativações criativas, parcerias e experiências personalizadas que unam conveniência, diversão e consumo.

 

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