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É o fim do PowerPoint? Conheça a plataforma rival da Microsoft – e que já vale US$ 2,1 bilhões

À medida que ferramentas inteligentes ganham espaço no dia a dia das empresas, a ascensão da Gamma marca uma mudança estrutural no jeito de criar e apresentar ideias

Gamma atinge US$ 2,1 bi e se firma entre líderes de IA (David Paul Morris/Bloomberg)

Gamma atinge US$ 2,1 bi e se firma entre líderes de IA (David Paul Morris/Bloomberg)

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 12h02.

A Gamma, plataforma de geração de apresentações, sites e conteúdos visuais por inteligência artificial, anunciou captação de recursos de US$ 68 milhões para acelerar seu crescimento. Isso elevou sua avaliação para US$ 2,1 bilhões, segundo informações de TechCrunch.

O novo aporte, liderado pela Andreessen Horowitz, acontece em um momento de expansão acelerada da empresa, que ultrapassou a marca de US$ 100 milhões em receita recorrente anual e reúne 70 milhões de usuários no mundo, segundo o cofundador e CEO Grant Lee.

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Como a Gamma nasceu?

Fundada no fim de 2020, com o produto lançado em 2022, a Gamma não nasceu no mesmo ritmo explosivo de outras startups de IA.

Seu crescimento, no entanto, ganhou tração à medida que empresas e profissionais passaram a incorporar ferramentas generativas ao trabalho diário.

Nos primeiros dois anos, a companhia atingiu US$ 50 milhões de receita de forma lucrativa, algo incomum no setor. Hoje, opera com uma equipe enxuta, de cerca de 50 pessoas, e acumula aproximadamente US$ 90 milhões levantados desde a fundação.

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O crescimento da Gamma também reforça uma disputa direta com ferramentas tradicionais, especialmente o PowerPoint, da Microsoft.

Enquanto o software clássico depende majoritariamente da criação manual, a Gamma aposta na automação completa do processo, da estrutura narrativa ao design final.

Esse contraste coloca a plataforma entre as primeiras a oferecer, em escala, um modelo de apresentação inteiramente gerado por IA, capaz de produzir slides, páginas e conteúdos visuais em poucos cliques.

A proposta não é apenas competir, mas alterar a lógica de produção de materiais corporativos, acelerando fluxos de trabalho que antes exigiam horas de edição.

O desempenho reforça a percepção do mercado de que produtos capazes de automatizar tarefas intelectuais ganham espaço à medida que empresas procuram eficiência, velocidade e redução de custos.

A capacidade de produzir apresentações, relatórios e conteúdos completos em minutos cria uma nova fronteira de produtividade e pressiona carreiras a acompanharem esse ritmo.

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