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Como liderar no caos: seis estratégias para garantir estabilidade e confiança

Entenda como a autonomia supera a rigidez e se torna a melhor resposta para a incerteza

 (Vladimir Vladimirov/Getty Images)

(Vladimir Vladimirov/Getty Images)

Luana Cataldi
Luana Cataldi

Jornalista

Publicado em 19 de novembro de 2025 às 14h32.

Gerir equipes nunca é tarefa simples, mas a complexidade dispara quando o cenário envolve mudanças bruscas e imprevisibilidade. Imagine a força de trabalho como um ecossistema vivo enfrentando uma tempestade: ventos fortes e instabilidade ameaçam a estrutura.

Nesse contexto, a rigidez é inimiga da sobrevivência. Para navegar a tempestade, a liderança deve oferecer margem de manobra e confiança, não controle excessivo. A informação foi retirada do site Atlassian.

1. Diagnostique a necessidade real da equipe

Não tente adivinhar o que facilita a vida dos seus colaboradores. Existe uma lacuna frequente entre o que os executivos acreditam ser uma cultura flexível e o que os funcionários realmente vivenciam, conforme aponta a consultoria Gartner.

A solução não é aplicar uma regra geral, como impor dois dias de home office para todos, mas sim investigar as dores individuais. Pergunte diretamente se o que o time precisa é ajuste na carga horária ou liberdade para organizar a própria agenda.

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2. Amplie o conceito de flexibilidade

A revolução do trabalho remoto não deve se limitar a quem trabalha em escritórios ou com tecnologia. É preciso criatividade para levar benefícios a funções que parecem rígidas.

O líder deve analisar se partes administrativas de um cargo operacional podem ser feitas de casa, ou considerar a divisão de uma vaga entre duas pessoas para apoiar quem tem filhos ou pais para cuidar. 

Se aumentos salariais não forem viáveis, oferecer a redução da jornada mantendo a remuneração é uma alternativa poderosa.

3. Valorize a entrega final, não o processo

Em períodos turbulentos, o foco deve estar no destino, não na rota. O líder deve definir com clareza as metas críticas e dar autonomia para que cada um decida como alcançá-las, eliminando a microgestão.

Isso exige priorização implacável: remova tarefas secundárias da lista de quem já está sobrecarregado. Cobrar relatórios de horas ou presença física apenas aumenta a tensão sem gerar valor real.

4. Seja o modelo de comportamento

A cultura organizacional é moldada pelo que o líder faz, não pelo que ele diz. Se o gestor fala em equilíbrio mas responde e-mails de madrugada, a equipe entenderá que deve fazer o mesmo.

Para criar segurança psicológica, o líder precisa dar a prova física de que é permitido desacelerar: não enviar mensagens fora do horário, respeitar os próprios dias de folga e praticar o autocuidado visivelmente. Isso valida o comportamento para todo o grupo.

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5. Incentive o bem-estar integral

O desempenho de alta qualidade depende diretamente da saúde física e mental do profissional. Além do básico, como salários justos e benefícios médicos, a empresa deve promover uma cultura de saúde ativa.

Isso inclui encorajar o uso efetivo das férias, normalizar o uso de licenças médicas para cuidados com a saúde mental e oferecer benefícios voltados à nutrição e atividade física.

6. Não espere o problema surgir

A "flexibilidade tóxica" ocorre quando a liderança só oferece ajuda depois que o funcionário pede ou quando já atingiu o esgotamento. A flexibilidade não deve ser uma reação, mas uma estratégia proativa.

O ideal é antecipar as necessidades, observando sinais de distração ou irritabilidade e oferecendo suporte antes do colapso. Torne a adaptação uma norma oficial da empresa, presente nas políticas e nas conversas diárias.

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