Planeje bem a estratégia (Divulgação/Getty Images)
Redatora
Publicado em 17 de julho de 2025 às 10h44.
Bob Major já sabia que cortes aconteceriam na empresa onde trabalhava, mas o impacto foi grande quando todo seu departamento foi encerrado em junho de 2018.
Após décadas no setor financeiro e sem vontade de se aposentar, Major — então com 59 anos — se viu diante de um dilema: como seguir ativo no mercado em uma fase da vida em que muitos são descartados?
Ele tentou encontrar outra vaga, inscreveu-se no LinkedIn e até passou a usar o Facebook profissionalmente pela primeira vez.
Mesmo assim, nenhuma proposta chegou. A decisão, então, veio de um desejo antigo: empreender. E, mais que isso, fazer algo com as próprias mãos.
Major sabia que tinha habilidades com reparos domésticos e acumulava ferramentas em sua garagem.
Juntando necessidade, talento e vontade de se manter ativo, criou seu próprio negócio como faz-tudo em Glen Rock, Nova Jersey. Aos 59 anos, virou seu próprio chefe. As informações foram retiradas do Business Insider.
Em maio de 2019, ele formalizou sua nova empreitada: tirou licença de contratante por US$ 100, contratou seguro contra acidentes e abriu uma LLC para proteger seu patrimônio pessoal.
Em poucos dias, anunciou seus serviços em um grupo local do Facebook. O primeiro trabalho foi trocar o assento de um vaso sanitário por US$ 35 — o cliente deixou uma avaliação elogiando sua simpatia e profissionalismo.
A propaganda boca a boca fez efeito. No dia seguinte, começaram a surgir mais pedidos: instalar prateleiras, montar trampolins, pendurar TVs. Em poucas semanas, Major estava realizando até seis serviços por dia, seis dias por semana.
Logo percebeu que estava cobrando pouco. Ao pesquisar os valores médios da concorrência, ajustou seus preços e passou a equilibrar melhor seu faturamento.
Mais do que a execução dos serviços, Major percebeu que seu grande trunfo estava na forma como lidava com os clientes.
Ele devolvia ligações, mantinha pontualidade e fazia orçamentos com clareza. Muitos clientes relatavam frustração com outros profissionais que sequer respondiam ou cumpriam prazos.
O que começou como uma saída emergencial após uma demissão virou uma nova profissão com mais autonomia, menos estresse e, principalmente, impacto direto na vida das pessoas.
Major lembra que, em sua antiga rotina, enfrentava até três horas de deslocamento entre Nova Jersey e Nova York. Agora, todo seu trabalho acontece em sua própria comunidade.
A história de Major traz um ponto de reflexão relevante sobre o mercado de trabalho: à medida que os profissionais envelhecem, tornam-se mais suscetíveis à demissão e à exclusão do mercado — mesmo com décadas de experiência.
Em suas próprias palavras: "À medida que envelhecemos, nos tornamos mais descartáveis. Somos mais experientes, mas também custamos mais. Ficamos à mercê das grandes empresas e, uma vez dispensados, é muito difícil conseguir outro emprego."
A história de Schweber representa uma tendência nas finanças corporativas: usar capital alavancado para adquirir negócios rentáveis e assumir posição de liderança imediata. Exige conhecimento financeiro, perfil empreendedor e muita resiliência. Mas o retorno financeiro e pessoal pode ser transformador.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.