Mentor support, coaching or training for employee improvement, help colleague or partner to work better, advice or consult concept, businessman manager help coworker step from thumb down to thumb up. (Nuthawut Somsuk/Getty Images)
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Publicado em 22 de abril de 2025 às 16h54.
Ao longo de sua trajetória em cargos de liderança, Patrice Louvet aprendeu que, na hora de oferecer feedback, clareza é mais eficaz do que sutileza.
CEO da Ralph Lauren desde 2017 e com carreira consolidada na Procter & Gamble, Louvet compartilhou no podcast This Is Working, do LinkedIn, sua visão direta sobre como líderes devem lidar com conversas difíceis: indo direto ao ponto e deixando de lado o modelo tradicional de "elogio-crítica-elogio".
“Depende da extensão do feedback negativo”, afirmou Louvet, de 60 anos. “Se houver um problema grave, é preciso começar com ele e seguir em frente. E às vezes as pessoas precisam levar uma pancada na testa com um pedaço de madeira, porque nem sempre isso é percebido.”
A metáfora pode soar dura, mas revela uma filosofia clara: quando há falhas críticas — como prazos descumpridos ou dados incorretos — não se deve mascarar a gravidade da situação com comentários positivos.
Para questões menores, como atrasos pontuais em reuniões ou erros recorrentes em e-mails, Louvet defende uma abordagem mais suave, porém objetiva. Nessas situações, ele sugere destacar primeiro os pontos fortes do colaborador, para então abordar os aspectos a melhorar.
“Se for algo em que o indivíduo precisa trabalhar e que não seja definidor ou completamente disruptivo, então acho que você deve começar com a força que vê e, então, fornecer o feedback através da lente de que essas são oportunidades de desenvolvimento.”
Essa habilidade de modular o feedback conforme a gravidade do problema é uma competência essencial para líderes modernos.
A psicologia organizacional apoia essa visão. O psicólogo Adam Grant, da Wharton, declarou em dezembro de 2023 que a introdução do feedback influencia diretamente sua aceitação. Uma frase eficaz, segundo ele, é: “Estou dando esses comentários porque tenho expectativas muito altas e sei que você pode alcançá-las.”
Para Grant, a confiança no potencial do colaborador transforma a crítica em oportunidade, não punição.
Louvet também valoriza o equilíbrio entre incentivo e direcionamento. “Sempre recebi um ótimo conselho na Procter & Gamble: você precisa dedicar a maior parte do seu tempo aos seus pontos fortes. Então, 80% do seu tempo aos seus pontos fortes e 20% às suas oportunidades.”
Quando bem aplicado, o feedback torna-se uma ferramenta estratégica de retenção e performance.
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