(Reprodução/LinkedIn)
Redação Exame
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 15h42.
Comandando uma carteira de US$ 300 bilhões em finanças sustentáveis, Marisa Drew, diretora de sustentabilidade do Standard Chartered, carrega um histórico de decisões ousadas.
Uma delas aconteceu ainda no início da sua trajetória, que foi a escolha por fazer um curso de leitura dinâmica.
A recomendação parece simples, mas, para Drew, foi transformadora.
“Sempre há uma informação preciosa de algo que leio que posso levar comigo, e isso influência meu modo de pensar e operar”, afirmou.
Formada em Finanças e Marketing pela Universidade da Virgínia, com MBA pela Wharton School, ela destaca que aprender a absorver e processar informação rapidamente foi determinante para acelerar sua tomada de decisão, uma habilidade indispensável para quem atua com grandes volumes de capital e projetos de alto impacto. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Hoje, à frente de um dos maiores programas de finanças sustentáveis do mundo, Drew supervisiona investimentos voltados à agenda climática e de impacto, com o compromisso de tornar o portfólio do Standard Chartered carbono zero até 2050.
O desafio exige agilidade, visão estratégica e, sobretudo, capacidade de lidar com variáveis complexas em tempo real.
“Sou impaciente e preciso agir rápido e ter resultados, ou precisamos seguir em frente”, disse.
A impaciência, segundo ela, não é um defeito, mas sim uma característica de executivos que lideram mudanças reais e sabem que o timing no mercado financeiro é crucial.
Antes de assumir cargos executivos, Drew deu os primeiros passos como analista em Wall Street.
Uma de suas experiências mais marcantes foi trabalhar com Joyce Greenberg, uma das primeiras diretoras-gerentes do setor bancário, conhecida por seu estilo duro e exigente.
“Ela era uma dessas forças aterrorizantes”, recorda Drew. Mas a firmeza escondia uma liderança que se importava com o desenvolvimento de seus analistas. “Foi uma oportunidade maravilhosa trabalhar para alguém exigente porque ela se importava.”, ela complementa.
Esse contato com a intensidade de Wall Street a ensinou a construir reputação com entregas acima da média, algo essencial para crescer em ambientes competitivos.
“Você cria essa persona de quem supera expectativas e isso te dá liberdade e fôlego para progredir na organização”, traz a executiva.
Na atual posição, Drew ocupa um papel de protagonismo global na transição climática.
Supervisiona fluxos financeiros que precisam gerar retorno e, ao mesmo tempo, atender metas ambientais rigorosas.
A agenda ESG, para ela, deixou de ser opcional. “O futuro dos negócios é sustentável, e lucrativo”, afirma.
Para executivos e analistas do setor financeiro, isso exige novas competências: compreensão regulatória, leitura de risco climático, métricas de impacto e, principalmente, capacidade de tomar decisões rápidas com base em dados complexos e em constante mudança.
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