(AaronAmat/iStockphoto)
Redatora
Publicado em 9 de maio de 2025 às 10h26.
Com a inflação em queda e o corte das taxas de juros promovido pelo Federal Reserve em setembro de 2024, o cenário macroeconômico sinaliza um momento positivo para as pequenas e médias empresas (PMEs).
Empresas da MetLife e da Câmara de Comércio dos EUA, divulgado no segundo trimestre de 2024, 73% das PMEs relataram ter um fluxo de caixa saudável, um aumento de 6% em relação ao final do ano anterior. As informações foram retiradas de Entrepreneur.
Mesmo que o momento atual seja promissor, especialistas destacam que este é o período ideal para fortalecer a gestão de fluxo de caixa — um dos principais pontos de vulnerabilidade das PMEs.
A fragilidade do fluxo de caixa das pequenas empresas está diretamente relacionada ao tamanho e à estrutura dos negócios. Um dos fatores mais críticos é o acesso restrito ao crédito.
Dados do Federal Reserve mostram que 29% das pequenas empresas enfrentaram dificuldades para obter crédito no último ano. Isso limita a capacidade de reação diante de emergências e compromete o planejamento de médio e longo prazo.
Mesmo em meio aos desafios, há caminhos possíveis — e práticos — para blindar o caixa das PMEs e manter o negócio no azul. O primeiro passo é revisar com atenção as condições de pagamento oferecidas aos clientes.
A comunicação direta com os clientes também pode ser uma ferramenta poderosa. Muitos não percebem o impacto de atrasos nos pagamentos, e uma conversa transparente pode abrir espaço para negociações vantajosas.
Outra estratégia é diversificar as fontes de financiamento. Grandes bancos, com critérios rígidos de concessão de crédito, muitas vezes não atendem adequadamente às PMEs.
Independentemente do porte ou do setor de atuação, toda empresa deve tratar o fluxo de caixa como um pilar estratégico.
A capacidade de antecipar problemas financeiros, identificar gargalos e manter liquidez suficiente é o que pode diferenciar negócios resilientes de empresas vulneráveis a crises.
Dominar os fundamentos da saúde financeira deixou de ser tarefa exclusiva de contadores ou CFOs. Empreendedores de qualquer porte e setor precisam ter controle total sobre os números do negócio — e isso exige desenvolver hábitos como os apresentados.
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